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- Comunidades de prática virtuais: Preditores da sua eficácia em contexto empresarialPublication . Pestana, Nuno Luz Câmara; Caetano, AntónioPropósito – Com a necessidade de saber em que medida as empresas podem potenciar os resultados de Comunidades de Prática Virtuais em linha com os objetivos de negócio, este estudo tem como principal objetivo analisar se a existência de condições organizacionais facilitadoras para a participação, a performance da plataforma digital e a satisfação com as atividades desenvolvidas enquanto mediadora, podem ser fatores preditores da perceção de eficácia das Comunidades de Prática Virtuais. Metodologia - Com base nas variáveis acima mencionadas foram criadas hipóteses e construído o modelo de análise para testar a equação formulada. A amostra é constituída por 175 respostas a um questionário online submetido aos membros pertencentes a nove Comunidades de Prática Virtuais de uma empresa do setor privado. Descobertas - Os resultados obtidos revelam que os membros têm uma maior perceção da eficácia das Comunidades de Prática Virtuais quando a empresa cria condições facilitadoras para a sua participação e a plataforma digital de suporte ao ambiente virtual facilita a comunicação e arquiva o conhecimento partilhado. A satisfação dos membros com as atividades desenvolvidas revelou ser um mediador estatisticamente significativo desta relação. Originalidade – Este estudo é um dos primeiros a analisar os fatores contribuintes para a eficácia das Comunidades de Prática Virtuais em empresas do setor privado.
- Era uma vez… 6 faces do Rei Artur : análise qualitativa da evolução das competências de liderançaPublication . Gonçalves, Filipe Teobaldi Gaspar Pinto; Sabino, AnaO presente estudo tem como foco a condução de uma investigação das competências de liderança e a sua evolução, através de um estudo de caso da personagem lendária do Rei Artur, com recurso a material cinematográfico para recolha de dados. O objetivo é aferir se existe evolução nas competências de liderança numa janela de tempo compreendida entre as décadas 50 e 2010, e verificar se existe congruência entre as competências identificadas nos artigos referentes a cada década e as competências demonstradas pelo Rei Artur nos filmes das décadas correspondentes. Este estudo também procura ampliar fontes teóricas para o estudo de liderança através do uso de material cinematográfico para realizar a análise. Os resultados são discutidos na ótica dos objetivos do estudo, bem como uma análise mais profunda sobre a evolução da liderança exibida ao longo das décadas e explicações para o desenvolvimento suportadas pela época em que se inserem. As implicações teóricas e práticas são discutidas.
- A persuasão do psicoterapeuta como preditora de uma aliança terapêuticaPublication . Cordeiro da Rocha, Paula Alexandra Góis Chilão; Sousa, Daniel Cunha Monteiro deObjetivo: Estudos comprovam que a psicoterapia, independentemente do modelo terapêutico, é eficaz no tratamento dos problemas de saúde mental. Uma crescente perceção da importância da aliança terapêutica e o conhecimento que alguns terapeutas são mais eficazes que outros tem ganho relevância científica. O presente estudo resulta da necessidade de compreender se a qualidade da persuasão, como característica comum dos terapeutas, é um fator preditor da aliança terapêutica, ou se diferentes modelos poderão ser considerados mais persuasivos. Método: O presente estudo é de natureza quantitativa, em formato essencialmente descritivo, comparativo e correlacional. Teve por base a visualização de vídeos de sessões psicoterapêuticas reais de dois modelos terapêuticos distintos, EFT e AEDP. Dados foram analisados através do programa SPSS por modelo e por terapeuta, com base na cotação dos vídeos através do questionário de Persuasão Adaptado e análise do questionário WAI-C. Resultados: O modelo EFT apresenta uma média de persuasão superior ao modelo AEDP. No entanto, podemos constatar que, relativamente à aliança terapêutica a observação é inversa. Relativamente às correlações, não existe associação significativa entre as variáveis persuasão e aliança terapêutica. Conclusões: Entre modelos terapêuticos não foram observados resultados diferentes relativamente à persuasão e à aliança terapêutica. Face às limitações, não é possível afirmar que exista uma correlação significativa entre a persuasão do terapeuta e a aliança terapêutica, nem que a persuasão seja um fator preditor da aliança terapêutica independentemente do modelo , nem que diferentes modelos poderão ser considerados mais persuasivos que outros.
- Stress ocupacional em docentes do ensino básico-emoções, engagement e exaustãoPublication . Costa, Pedro Miguel Gameiro da; Caetano, AntónioEste estudo focaliza-se no stress da classe de professores, dentro ou fora da sala de aula. A opção pelos professores resulta do facto desta profissão ser conhecida como uma das que mais pode potenciar níveis muito elevados, quer de stress ocupacional quer de burnout (Aronsson, Svensson, & Gustafsson, 2003; Chaplain, 2008; Sann, 2003). A literatura refere que a principal razão da pressão sentida pelos professores é o comportamento dos alunos (pouca motivação, absentismo, indisciplina), mas contam-se também o tipo de trabalho (pouco tempo para ministrar todo o programa, excesso de tarefas administrativas) ou as relações interlaborais ou hierárquicas. Não bastando compreender quais são as razões do stress na classe educacional, é igualmente indispensável analisar como se processa a adaptação emocional dos indivíduos perante estas realidades. Os meios de adaptação possibilitam entender a razão porque alguns indivíduos conseguem reagir de forma mais assertiva perante situações desfavoráveis e outros não descobrem a força necessária para o fazer quando postos perante um cenário similar (Gomes, 2014). O presente estudo tem um carácter correlacional e baseia-se num questionário estruturado, aplicado a uma amostra de conveniência de 130 docentes do ensino básico. Os participantes são profissionais da área da educação com idades compreendidas entre os 31 e os 70 anos de idade, sendo a sua grande maioria licenciados, tendo os restantes um grau de pós-graduação. Fazendo a segmentação por sexo, 92,3% são do sexo feminino. As variáveis em estudo são a Exaustão, Engagement, Reavaliação Cognitiva, Emoções Negativas e Supressão de Emoções Negativas. Foram consideradas 6 hipóteses para teste: H1: Quanto mais elevado o nível de Emoções Negativas maior será o grau da Exaustão dos professores; H2: Quanto mais elevado o nível de Emoções Negativas menor será o Engagement dos professores; H3: Quanto maior a Reavaliação Cognitiva menor será o nível de Exaustão dos professores; H4: Quanto maior a Supressão de Emoções Negativas maior será o nível de Exaustão dos professores; H5: Quanto mais elevado o Engagement menor será o nível de Exaustão dos professores; H6: A relação entre as emoções negativas e a exaustão é mediada pelo Engagement. Os resultados revelam que as Emoções Negativas estão significativamente e associadas com a Exaustão indicando que quanto mais Emoções Negativas, maior será a Exaustão. As Emoções Negativas apresentam-se significativamente associadas com o Engagement, indicando que quanto mais Emoções Negativas, menor será o Engagement. Os resultados revelam que o Engagement está significativamente associado com a Exaustão, no sentido em que quanto maior o Engagement menor a Exaustão. Já os resultados da relação entre a reavaliação cognitiva e a supressão de emoções negativas não revelam uma associação significativa com a exaustão. Assim, estes resultados suportam as nossas hipóteses (H1, H2 e H5).
- Diz-me o quão dark é o teu líder, dir-te-ei como comunicas: uma análise da relação entre traços dark triad do líder e a voz e silêncio dos colaboradoresPublication . Pinto, Ana Isabel Marques Pereira Silva; Sabino, AnaA presente investigação tem como propósito verificar se a identificação de traços de personalidade Dark Triad nos líderes se relaciona com os comportamentos de comunicação dos colaboradores, nomeadamente a Voz e o Silêncio. Além disto, pretendeu também clarificar se os construtos voz e silêncio se comportavam de forma autónoma ou como meros opostos, bem como verificar se os participantes identificavam traços Dark nos seus líderes. No presente estudo, ter-se-á verificado que apenas os líderes Maquiavélicos-Psicopáticos se relacionavam positivamente com os comportamentos de comunicação do colaborador de valência negativa (Silêncio de Rejeição, Voz Submissa e Voz Defensiva). Quanto às relações entre os líderes Maquiavélicos-Psicopáticos com os comportamentos de comunicação do colaborador de valência positiva, bem como as relações entre o líder com perfil Narcísico com comportamentos de comunicação dos colaboradores, quer de valência positiva quer de valência negativa, não obtiveram relações significativas. Quanto ao comportamento das duas variáveis de comunicação, os resultados sugerem um comportamento autónomo uma da outra, isto é, que o silêncio não se comporta como apenas ausência da voz.