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- O papel do sexo biológico, dos traços antissociais e do autocontrolo nos comportamentos de risco para a saúde: Um estudo numa amostra de adultosPublication . Salgueiro, Sara Alexandra Caeiro; Pereira, Miguel BastoOs comportamentos de risco para a saúde acarretam importantes consequências para o desenvolvimento social e psicológico dos sujeitos. Apesar de existirem diversos estudos que exploram estes comportamentos nos jovens, são escassas as investigações que analisam a prevalência e o impacto dos comportamentos de risco para a saúde na população adulta. O presente estudo é composto por uma amostra de 500 adultos da comunidade, com idades compreendidas entre os 18 e os 79 anos, que preencheram o questionário sociodemográfico, o questionário Health Risk Behavior Checklist, a escala ASSpectrum e a Escala Breve de Autocontrolo. Os resultados obtidos indicam que os adultos em média praticam um alargado número de comportamentos de risco para a saúde, sendo que os consumo de doces (83.35%), o consumo de álcool (79.35%) e o sexo desprotegido (71.1%) demonstram maior prevalência.Verificou-se ainda que os participantes que relataram mais traços antissociais e níveis mais baixos de autocontrolo adotaram mais frequentemente comportamentos de risco para a saúde ligados com a prática de atos violentos (e.g., consumo de drogas e álcool). A presente investigação sugere que indicadores como o sexo biológico, traços antissociais e baixo autocontrolo estão associados a padrões comportamentais de risco na população adulta. Um conjunto de recomendações clínicas, políticas e sociais são discutidas, bem como investigações futuras sugeridas..
- Uma viagem para o 1º ciclo - A transição da Educação Pré-Escolar para o Ensino Básico: estratégias e materiais para a práticaPublication . Martins, Catarina Chambel Pista Craveiro; Mata, LourdesA transição da Educação Pré-Escolar para o Ensino Básico é um tema atual e tem sido objeto de estudo e de preocupação, tanto a nível nacional como internacional. O presente trabalho tem como principal objetivo, a partir de um levantamento consistente da literatura existente sobre o tema, proceder à construção de materiais de suporte para apoiar o planeamento e implementação de práticas de transição intencionais e de qualidade, adaptadas ao contexto nacional. Desta forma, procurou-se entender a problemática da transição, os desafios colocados aos diferentes intervenientes, realizar um levantamento de programas, estratégias, práticas e materiais existentes, para posteriormente serem desenvolvidos materiais, práticos e informativos, destinados a educadores. Foram desenvolvidas seis propostas de intervenção, integrando um conjunto diversificado de atividades e ainda dois questionários. Um deles tem como objetivo promover, por parte dos educadores, uma reflexão sobre as suas práticas de transição e identificarem o que poderão melhorar. O outro visa a avaliação das propostas desenvolvidas neste trabalho. As propostas foram elaboradas tendo em mente o envolvimento dos principais intervenientes, nomeadamente as crianças, as famílias e os profissionais de educação. Este trabalho permite disponibilizar materiais que possam auxiliar os educadores no desenvolvimento e implementação de práticas de qualidade, no apoio às crianças e famílias, no processo de transição para o 1º ciclo.
- Em busca do tempo perdido : exploração da utilização de expressões temporais em entrevistas forenses com crianças em idade pré-escolarPublication . Lopes, Carlota Tavares de Sena; Almeida, Telma Sofia de SousaForam realizadas entrevistas forenses que seguiam o protocolo do National Institute of Child and Human Development (NICHD) a 100 crianças em idade pré-escolar alegadamente vítimas de abuso, com o objetivo de averiguar a utilização de linguagem temporal no decorrer da entrevista. As entrevistas foram analisadas segundo um sistema de codificação temporal e os resultados sugerem diferenças tanto na frequência da utilização de expressões temporais, como no número de detalhes fornecidos pelas crianças, em função do género, da idade, do tipo de abuso e do tipo de questão colocada. Os resultados evidenciaram que as crianças que sofreram de abuso sexual utilizaram mais expressões e detalhes temporais nos seus relatos. Este resultado verificou-se também em relação à idade e ao género; ou seja, as raparigas e as crianças mais velhas utilizaram mais expressões temporais e forneceram mais detalhes do que os rapazes e as crianças mais novas. Além disso, concluímos que as questões abertas devem ser sempre privilegiadas, uma vez que fomentaram o relato de mais expressões temporais e linguagem episódica.