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- Fatores preditores da versatilidade do comportamento desviante em jovens adultosPublication . Santos, Adriana Raquel Duarte dos; Pereira, Miguel BastoAté ao momento, a escassa literatura existente relativamente a esta temática não se debruçou devidamente nem estudou um conjunto tão alargado de fatores protetores do comportamento desviante. Nesse sentido, de modo a explorar o impacto dos fatores protetores e de risco associados ao curso de vida na versatilidade do comportamento desviante em jovens adultos, esta investigação tem duas hipóteses: (1) a presença de fatores de proteção e de fatores de risco está relacionada com a versatilidade dos comportamentos desviantes ao longo da vida; (2) a mudança nos fatores protetores e nos fatores de risco nos últimos 12 meses está associada a mudanças substanciais na versatilidade do comportamento desviante durante esse mesmo período. Esta investigação tem no primeiro momento uma amostra de 617 jovens entre os 18 e os 20 anos e no segundo momento, uma subamostra de 50 jovens. Estes preencheram os protocolos de autopreenchimento: Questionário Geral sobre a Situação Geral e Familiar e Escala de Variedade do Comportamento Desviante. Os resultados sugerem que ser religioso praticante e ser do sexo feminino está associado a uma menor versatilidade do comportamento desviante; no entanto os nossos resultados não suportam a hipótese que a mudança nos fatores protetores e nos fatores de risco nos últimos 12 meses está associada a mudanças substanciais na versatilidade do comportamento desviante durante esse mesmo período, pelo que a segunda hipótese colocada não foi suportada. Conclui-se que é crucial continuar a investigar o impacto dos fatores protetores e de risco associados ao curso de vida no comportamento desviante, bem como o período de exposição necessário para serem observadas mudanças substanciais no comportamento desviante.
- Literacia em saúde mental sobre a depressão e o risco de suicídioPublication . Maugi, Pramod Lacmane; Neto, David DiasA literacia em saúde mental serve para capacitar os indivíduos de reconhecer os sintomas associados há doença mental, e assim ter um comportamento ajustado para a gestão da mesma, a capacidade para procurar ajuda e tratamento da doença mental. A depressão é uma perturbação caracterizada por tristeza contínua e que pode levar ao risco de suicídio. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação da literacia em saúde mental com as características sociodemográficas, e verificar se existe associação entre a literacia em saúde mental e uma prova de compreensão de conteúdos relativos a depressão e o risco de suicídio. Para avaliar o nível da literacia em saúde mental, foi aplicada escala Mental Health Literacy Scale, e foram utilizados dois folhetos, da campanha da Organização Mundial de Saúde sobre a Depressão de 2017, a partir do qual foram criados dois questionários para avaliar o grau de conhecimento de conteúdo. Os resultados obtidos na escala de literacia em saúde mental, demonstram haver diferenças significativas em função do género de sexo e da escolaridade, bem como nos resultados do questionário que avaliou o grau de conhecimento de conteúdo sobre o risco de suicídio. A literacia em saúde mental tem vindo a ser reforçada na população através de campanhas e ações de promoção. No entanto é necessário que se avalie os efeitos dos conteúdos e o impacto que os mesmo têm no comportamento da população para a promoção da saúde mental.
- Coaching for coaches : análise sobre os riscos psicossociais, a inteligência emocional e a performance em treinadores e membros de equipas técnicasPublication . Esteves, Ricardo Jorge Bonifácio; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deO presente estudo tem como objetivos: (1) avaliar os riscos psicossociais dos treinadores e membros de equipas técnicas, (2) perceber a relação entre as dimensões dos riscos psicossociais e a performance, onde para isso foi necessário (3) criar um questionário com o objetivo de medir eficazmente as perceções destes profissionais acerca do seu desempenho, e (4) perceber o efeito moderador da inteligência emocional na relação entre as dimensões dos riscos psicossociais e a performance. A amostra é constituída por 238 participantes (treinadores e membros de equipas técnicas), 208 são do sexo masculino e 30 do sexo feminino, com uma média de idades de 38.9 anos (DP = 12.4). Os dados foram recolhidos através de um método de questionários online. Os resultados obtidos revelam que (1) os riscos psicossociais dos treinadores e membros de equipas técnicas estão, na sua maioria, dentro dos valores de referência para a população portuguesa, (2) a relação entre os riscos psicossociais e a performance é significativa para 25 dimensões (29 no total), (3) o questionário de perceção de desempenho para treinadores e membros de equipas técnicas apresenta boas qualidades psicométricas, e (4) a inteligência emocional modera a relação entre os riscos psicossociais e a performance apenas em 7 dimensões. Estes resultados são importantes porque contribuem para o desenvolvimento da literatura nas áreas dos riscos psicossociais, inteligência emocional e performance, e providenciam informações úteis para a prática desportiva que podem ser utilizadas pelas instituições e pelos profissionais.