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- Espiritualidade, promoção da saúde e qualidade de vida em idosos: revisão sistemática da literaturaPublication . Pontes, Manuela; Vidal, Diogo Guedes; Meneses, Rute F.
- Necessidades dos familiares de doentes oncológicosPublication . Ribeiro, Ana Paula Duarte Pinto; Gonzalez, António José César de AlmeidaO objetivo deste estudo consiste em perceber se os cuidadores de doentes oncológicos que sentem as suas necessidades assistenciais satisfeitas, apresentam menores níveis de depressão, ansiedade e stress quando comparados com outro grupo de cuidadores que não sentem as suas necessidades satisfeitas ou apenas satisfeitas parcialmente. Participaram no estudo 49 indivíduos com idades compreendidas entre os 18 e os 84 anos. Para o presente estudo utilizou-se um questionário sociodemográfico, a versão portuguesa do “Family Inventory Needs (FIN)” e ainda a escala “Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21)”. As necessidades consideradas mais importantes pelos familiares relacionam-se com questões relativas ao bem-estar do doente e menos com questões relacionadas ao próprio bem-estar do cuidador. Conclui-se que, os indivíduos que sentem as suas necessidades satisfeitas parcialmente ou não satisfeitas apresentam valores superiores de depressão, ansiedade e stress. Deste modo, torna-se essencial o desenvolvimento de intervenções de carácter sistémico no âmbito da doença oncológica, tendo como foco não só o doente como também a sua família.
- Attachment representations and social competence in preschool childrenPublication . Fernandes, Marília Solange Ornelas; Veríssimo, ManuelaFrom an attachment theory perspective, based on their interactions’ history with the caregivers, children elaborate a mental representation that summarizes their secure base experiences and adapt them to the larger social world (i.e. with peers and other significant adults). This will guide their social strategies (both adaptive and maladaptive). The empirical evidence is consensual, demonstrating positive associations between attachment security (whether assessed as a behavioral organization or as a mental representation) and social competent behavior. However, most of these studies use indirect measures to assess social competence, prevailing a focus on one informant, mostly teachers’ or mothers’ perspectives while father’s perspective on children’s social competence is disregarded These empirical studies aim to contribute to the current state of knowledge about the impact of attachment relationships for the development of social competence in preschool years, emphasizing the importance of using a multiple informant approach. In the first study, in a sample of 369 mother-father-teacher reports, we explored parents’ and teachers’ perception of children’s social competence using the Social Competence and Behavior Evaluation-30 questionnaire and tested for measurement invariance across raters. Using CT-C(M-1), we confirmed a strong agreement between both parents, and only a weak agreement when comparing parents with teacher’ ratings. Results also showed that mothers are in more agreement with teacher than are fathers. We also found that differences between boys and girls are not due to measurement variance. In the second study, in a sample of 82 children and their teachers, we analyzed the contributes of the SBS to teachers’ ratings on child social competence composite, and on externalizing and internalizing behavior composites. Our results indicate that security of attachment representations was positively related with social competence and negatively related with ratings on externalizing behaviors. We also found sex differences in SBS and reported social competence, both favoring girls. In the last study, in a sample of 77 children, we continued exploring SBS relations with children’s social competence by including, not only, indirect teacher’s ratings, but also direct observed measures. Results indicate that having a higher secure base script predicts higher values on both child direct and indirect measured social competence. Sex differences were also found, with girls presenting higher SBS and being rated as more social competent by their teachers. Observers described boys as more social engaged. Taken together, these three empirical studies aim to contribute for the understanding of the relation between attachment relationships and children’s social competence in the preschool group, highlighting the importance of using a multiple informant approach, and exploring sex differences.
- Análise dos estilos parentais e das relações de vinculação em contexto familiar e as suas implicações para o posterior desenvolvimento psicossocial e académico das criançasPublication . Cardoso, Jordana Figueiredo de Pinto; Veríssimo, ManuelaApesar da extensão de influência de diversos determinantes no desenvolvimento infantil, a teoria da vinculação permanece como um dos quadros teóricos mais abrangentes para o entendimento do desenvolvimento social e emocional. Effect sizes de estudos anteriores (Madigan et al., 2016) revelaram uma magnitude semelhante ou maior na segurança da vinculação, relativamente a outros determinantes ambientais como o conflito entre os pais (Buehler et al., 1997) ou a exposição a violência doméstica (Evans, Davies, & DiLillo, 2008). De acordo com a teoria da vinculação (e.g. Ainsworth, 1967; Ainsworth, et al., 1978; Bowlby, 1969/1982, 1973), a criança internaliza as representações das interações que estabelece com os principais cuidadores em modelos internos dinâmicos, estando a qualidade destes modelos diretamente relacionada com o modo como as figuras de vinculação são sensíveis às necessidades das crianças em termos de conforto, proteção, carinho e apoio na exploração do meio, bem como à sua disponibilidade e capacidade de responder adequadamente a estas necessidades. Ao longo do desenvolvimento, a criança aplica estes modelos do que é um cuidador e uma relação às novas relações que vai formando. A literatura tem apontado que crianças com uma história de vinculação segura são capazes de desenvolver e manter mais relações de apoio que as crianças inseguras, desenvolvem características da personalidade mais desejáveis, são mais prováveis de exibir formas construtivas de autoregulação e mais competências de resolução de problemas sociais (e.g. Cassidy, Jones, & Shaver, 2013; DeKlyen & Greenberg, 2008; Sroufe, 2005; Thompson, 2016; West, Matthews, & Kerns, 2013). Pretendeu-se com este estudo, primeiramente, estudar a estabilidade da vinculação entre a idade pré-escolar e a infância média, através da Attachment Story Completion Task (Bretherton & Ridegway, 1990) aos 5 anos e da Kerns Security Scale (Kerns et al., 1996) aos 8 e 9 anos. Numa segunda fase, foi avaliado o impacto da vinculação nos resultados desenvolvimentais através da ASCT aos 5 anos, tendo sido utilizada uma bateria de instrumentos aos 8 e 9 anos para avaliação do desenvolvimento socioemocional e académico. Foi privilegiado um método multi-informadores, utilizando dados obtidos junto das crianças e professores. Crianças com um valor de segurança mais elevado nas histórias aos 5 anos apresentaram um valor de perceção de segurança mais elevado à mãe e ao pai no 3º e 4º anos. Foram também encontradas associações entre a segurança da vinculação e resultados mais favoráveis no desenvolvimento socioemocional e académico das crianças no final do 1º ciclo, nomeadamente em dimensões como a timidez/ansiedade, agressividade, assertividade, aptidões sociais com os pares, cooperação, orientação para a tarefa e algumas dimensões do auto-conceito. Assim, apesar da expansão do mundo social da criança na infância média, os dados apontam para uma continuidade da segurança nas relações de vinculação e a relação de vinculação com os cuidadores parece continuar a influenciar as experiências internas e relacionais da criança, incluindo os comportamentos considerados problemáticos. Esta investigação, apesar da necessidade de replicação, traz contributos importantes para a investigação da continuidade da vinculação e extensão dos seus contributos, bem como para o campo da intervenção na comunidade.