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- A experiência de viver com medida de promoção e proteção de apoio para a autonomia de vidaPublication . Pereira, Inês Fradinho; Rodrigues, Vitor AmorimA escassa literatura relativamente à autonomização de jovens com medida de promoção e proteção de apoio para a autonomia de vida evidencia a necessidade de compreender as vivências destes jovens. Os dados foram recolhidos através da aplicação de entrevistas semiestruturadas a 5 jovens do sexo feminino e 1 do sexo masculino, analisadas através do Método de Giorgi. Os resultados obtidos evidenciam a presença de duas estruturas com os seguintes constituintes essenciais: Estrutura A -Conflitualidade/Ressentimento Familiar, Sentimento de Estranheza, Abandono, Apreensões face à Autonomia, Sensação de Alívio após Retirada de Contexto Familiar, Crescimento Pessoal, Recurso ao Apoio a Entidades e Alteração do Comportamento Familiar e na Estrutura B - o Relacionamento Familiar, Sentimento de Revolta e Ansiedade, Consciencialização de Aspetos Positivos e Negativos da Medida e Crescimento Pessoal face à Institucionalização. A experiência dos jovens com medida de apoio para a autonomia de vida é relevante na passagem para a vida adulta, contudo é necessário um maior suporte por parte de entidades a fim de colmatar a inexistência de redes de apoio familiares.
- O impacto de se ser deslocado na vida de um estudante universitárioPublication . Pires, Ana Carolina Néné; Rodrigues, Vitor Amorimtransição para a universidade é um acontecimento muito significativo na vida de um jovem, e traz consigo grandes mudanças na vida dos jovens estudantes. Mudanças estas, ainda mais acentuadas na vida daqueles que tem de se deslocar de arquipélagos como o dos Açores, em busca de conhecimento e de um futuro melhor e que não só têm que deixar a casa onde sempre viveram, a família e os amigos, como também têm que se adaptar a um novo ambiente com diferentes recursos. Esta transição deveria ser uma experiência agradável, no entanto, verifica-se que tal impacto não é linear e que para esta nova fase, são necessárias ferramentas para se lidar com estas mudanças, sejam elas em termos de responsabilidades acrescidas, como a própria gestão emocional. Os jovens estão suscetíveis a sentirem um grande e variado leque de emoções, sejam elas de natureza positiva ou negativa. Partindo de uma abordagem metodológica enquadrada numa perspetiva fenomenológica, pretende-se com este trabalho, a compreensão da experiência pessoal de cada jovem, tendo em conta o seu comportamento, as emoções vividas e os significados psicológicos associados à experiência de se ser um estudante universitário deslocado. Foram recolhidas entrevistas junto de cinco participantes, do sexo feminino e masculino, com idades compreendidas entres os vinte e dois e os vinte e quatro anos, onde lhes é pedido que descrevam a sua experiência relacionada com a entrada na universidade, consequentemente com a saída de casa. Posteriormente, as entrevistas foram transcritas e analisadas através do método descritivo fenomenológico de Amedeo Giorgi.