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- Turn off to turn (you) on : relação entre smartphones, satisfação, excitação e desejo sexuaisPublication . Ferreira, Maria Beatriz dos Reis; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroOs smartphones inserem-se no quotidiano, tendo um especial papel no que concerne à nossa conexão com os outros, nomeadamente num relacionamento amoroso. Estudos têm-se focado na relação entre estes dispositivos e os relacionamentos amorosos, no entanto, existe uma lacuna na literatura relativamente à relação destes aparelhos com a vida sexual dos indivíduos. Esta investigação pretende estudar a relação entre duração de uso de smartphone, duração de uso de smartphone a sós com o(a) parceiro(a) e o uso problemático da internet, por um lado, e satisfação, excitação e desejo na última relação sexual, por outro. A amostra é constituída por 200 participantes, sendo 162 do sexo feminino e 38 do sexo masculino. O uso do smartphone foi medido com questões acerca do tempo que passou com o smartphone no dia da sua última relação sexual e quando esteve a sós com o/a seu/sua parceiro/a no mesmo dia. A satisfação, o desejo e a excitação sexuais foram medidos com as questões acerca de até que ponto sentiram satisfação, desejo e excitação sexuais na sua última relação sexual, respetivamente. A adicção à internet foi medida através da escala IAT (Internet Addiciton Test), adaptada para a população portuguesa. Em homens e mulheres, maior uso problemático da internet associou-se a menor satisfação sexual. Na amostra total, maior duração de uso de smartphone correlacionou-se com menor satisfação. Menor satisfação sexual poderá estar relacionada com uma pior comunicação na relação, resultante do uso problemático da internet e potenciada pelo smartphone.
- Vinculação, ajustamento e satisfação conjugal em heterossexuais e homossexuaisPublication . Nascimento, Paulo Sousa; Pereira, Maria GouveiaEste estudo tem como objetivo estudar a relação entre as dimensões da vinculação, do ajustamento e da satisfação conjugal em heterossexuais e homossexuais; analisar como as dimensões destas variáveis se comportam em função da orientação sexual (heterossexual e homossexual), do sexo (Homem e Mulher); se as dimensões do ajustamento conjugal são mediadoras na relação entre as dimensões da vinculação e da satisfação conjugal; e finalmente analisar os fatores centrípetos (aqueles que são gerados pela própria relação), centrífugos (fatores externos à relação) e tempo (ciclos e etapas normativas da vida). Participaram neste estudo 203 sujeitos. Relativamente à orientação sexual 54,7 % dos participantes eram heterossexuais e 45,3% eram homossexuais. No que concerne ao sexo dos participantes 43,8% eram do sexo masculino e 56,2 eram do sexo feminino. Este estudo utilizou uma metodologia quantitativa. O instrumento utilizado é composto por: Escala de Vinculação do Adulto (EVA) que tem como dimensões ansiedade, conforto com a proximidade e confiança nos outros (Collins & Read, 1990, versão portuguesa: Cannavaro, 1995); Escala de Ajustamento Diádico (EAD), que inclui as dimensões consenso, satisfação, coesão e expressão de afeto (Spanier, 1976, versão portuguesa: Gomez & Leal, 2008) e Escala de Avaliação da Satisfação Conjugal em Áreas da Vida Conjugal (EASAVIC) com as dimensões funcionamento conjugal e amor (Narciso & Costa, 1996). Este estudo incluiu também análise de conteúdo a uma questão aberta. Os resultados indicam que nos heterossexuais não existe uma relação significativa entre a dimensão ansiedade (vinculação) e as dimensões da satisfação conjugal e que nos homossexuais não existe uma relação entre a confiança nos outros (vinculação) e as dimensões do ajustamento e da satisfação conjugal. Existem diferenças ao nível da orientação sexual nas dimensões do ajustamento conjugal e na dimensão amor da satisfação conjugal. Ao nível do sexo existem diferenças na dimensão conforto com a proximidade (vinculação) e na dimensão coesão (ajustamento conjugal). As dimensões do ajustamento conjugal são mediadoras na relação entre as dimensões da vinculação e da satisfação conjugal em heterossexuais e homossexuais. Os fatores centrípetos (aqueles que são gerados pela própria relação) são os que têm um impacto mais negativo na satisfação conjugal quer em heterossexuais e homossexuais.