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- Fatores de mudança psicoterapêutica em psicoterapia existencial: A perspetiva do pacientePublication . Fontoura, Carlos Manuel de Lima; Sousa, Daniel Cunha Monteiro deObjetivo: No âmbito da abordagem fenomenológico-existencial, este estudo tem como principal objetivo recolher as perspetivas do paciente para permitir, no final da terapia, compreender e avaliar os fatores de intervenção psicológica que contribuíram para as mudanças psicoterapêuticas. Método: Realizou-se uma análise aprofundada das características de nove participantes que frequentaram um total de sessões de psicoterapia de base existencial que variou entre dezoito e cento e oitenta e cinco sessões terapêuticas, com a periodicidade de uma vez por semana, um intervalo de duração entre seis meses e quatro anos, e cujo término da terapia à data da recolha dos dados se situou entre um dia e mais de três anos. Os instrumentos utilizados foram um questionário com duas dimensões, a sociodemográfica e a intervenção psicológica, e a realização duma entrevista qualitativa fenomenológica, semiestruturada, com base no objeto de estudo. Estes dados foram analisados de acordo com a metodologia fenomenológica de Giorgi (2009). Resultados: Verificou-se satisfação com os resultados terapêuticos decorrentes de seis mudanças psicoterapêuticas identificadas pelos participantes: maior consciencialização de padrões pessoais ou cognitivos; maior predisposição para estarem atentos a si e à sua vida; mais significados e sentimentos positivos na vida; sentimento de mais confiança em si próprio; facilitação dos processos de tomada de decisão; e aumento do bem-estar psicológico. Estas mudanças ocorreram devido a determinados fatores de intervenção psicológica associados à relação terapêutica e ao efeito das intervenções do terapeuta. Conclusão: Este tipo de investigação ainda é recente e, apesar da identificação de algumas limitações do estudo, considera-se que os objetivos propostos foram alcançados e que os resultados vão de encontro à literatura consultada. Assim, pensamos que oferecemos um contributo à comunidade científica, ajudando a uma melhor adaptação e melhoria das intervenções terapêuticas.
- As tecnologias de informação e comunicação nos processos de trabalho da escola : Gestão, estruturas intermédias e professoresPublication . Ferreira, Luís Miguel Folgado; Silva, José Maria de Castro; Peixoto, Francisco José BritoA presente investigação visou estudar a utilização das tecnologias nos processos de trabalho dos professores na escola. O estudo parte do modelo de aceitação da tecnologia (TAM), foca-se no domínio profissional não didático e organiza-se de acordo com as áreas funcionais da gestão escolar, organização de informação, comunicação e utilização das tecnologias. Deste modo, o estudo incide na análise das relações existentes entre os fatores Perceção de Facilidade de Utilização (PFU), Perceção de Melhoria (PM) e Atitude (AT) com a Utilização (UT) das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) nas escolas portuguesas. Procura-se também verificar a existência de diferenças nestas relações e nos valores das variáveis consideradas, consoante as estruturas da escola: Órgãos de gestão, Estruturas Intermédias e Docentes. A análise das estruturas escolares é baseada nos modelos organizacionais de Mintzberg. Este estudo teve como universo a totalidade das escolas públicas do contexto nacional do ano letivo 2015/16. O questionário online foi eleito como instrumento de pesquisa. Através deste, procedeu-se à recolha de dados junto de 1691 professores do ensino básico e secundário. Os resultados encontrados permitiram identificar: relações significativas entre a PFU, a PM e a AT com a UT das TIC; a não existência de diferenças significativas nas relações verificadas anteriormente consoante as diferentes estruturas da escola; e a existência de diferenças significativas nas médias dos fatores da PM, AT e UT. Os resultados evidenciaram ainda que o modelo TAM é um modelo adequado para conceptualizar as relações entre a PFU, a PM e a AT com a UT das TIC.
- Conta-me tu esta história - Programa de leitura dialógica de histórias em crianças de idade pré-escolarPublication . Rato, Leonor Vargas Moniz Moreira; Martins, Margarida AlvesO presente estudo pretendeu investigar, se um programa de leitura dialógica com crianças em idade pré-escolar, tem implicações no desenvolvimento da sua linguagem oral, especificamente, ao nível do vocabulário, compreensão e reconto de histórias. A leitura dialógica envolve uma troca de papéis entre o adulto e a criança, em que o adulto funciona como ouvinte ativo e questionador, enquanto a criança aprende a ser a “contadora” da história, sendo reconhecido pela investigação relativa aos programas de leitura dialógica que esta participação ativa durante a leitura contribui positivamente para o desenvolvimento da linguagem. A presente investigação é de natureza quase-experimental, sendo composta por várias fases sequenciais: (1) fase de pré-teste, na qual as crianças foram submetidas a uma avaliação individual; (2) fase de intervenção, na qual foram estabelecidos 2 grupos- um grupo experimental com quem foi implementado um programa de leitura dialógica e um grupo de controlo com quem foi desenvolvido um programa de leitura tradicional; (3) fase de pós-teste, com vista a uma nova reavaliação nas mesmas áreas do pré-teste. Esta investigação contou com a colaboração de 26 crianças de 5 anos de idade. A partir da análise dos resultados é notório que no pré-teste o grupo experimental e de controlo apresentam resultados relativamente próximos e que após a implementação dos programas as crianças do grupo experimental tiveram melhores resultados no vocabulário, compreensão e reconto de histórias, comparativamente com as crianças do grupo de controlo.