Browsing by Author "Torres, Sandra"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- O consumo de tabaco numa instituição universitária: Prevalência e características do fumadorPublication . Guerra, Marina Prista; Queirós, Cristina; Torres, Sandra; Vieira, Filipa; Branco, Carla; Garrett, Sofia AlmeidaO tabagismo tem-se revelado como um grande inimigo da saúde pública e concomitantemente como um dos comportamentos mais difíceis de mudar. Muitos fumadores adquirem uma dependência fisiológica da nicotina associada ao “hábito” o que pode provocar uma síndrome de abstinência difícil de ultrapassar. Os processos neurobiológicos da nicotina têm vindo a ser amplamente estudados e tornando-se parcialmente responsáveis pelas reduzidas taxas de cessação a longo prazo nos estudos publicados. Considerando o passado recente da restrição ao tabagismo em Portugal (2008) e dado que a FPCE-UP foi considerada livre de fumo dois anos antes, foram propostos os seguintes objectivos para este artigo: analisar a prevalência na referida instituição; caracterizar o fumador quanto ao número de cigarros fumados e anos de fumador através da UMA; comparar fumadores que já tiveram períodos de abstinência com outros fumadores que nunca tentaram deixar de fumar quanto ao número de cigarros e anos de fumador; e comparar ex-fumadores com fumadores que já estiveram abstinentes quanto ao tempo de abstinência conseguida e número de tentativas. Partindo da análise de conteúdo de questões abertas foram ainda delineados os seguintes objectivos de natureza qualitativa: identificar as razões que mantêm os ex-fumadores abstinentes; identificar sintomas de abstinência nos fumadores que já estiveram sem fumar; identificar os motivos que levaram os fumadores a tentar deixar de fumar em algum período das suas vidas e, por último, identificar os motivos da recaída. Os questionários foram enviados via Internet à população da instituição (alunos, docentes e funcionários), tendo-se obtido uma amostra total de 289 sujeitos respondentes. Foram encontradas taxas de prevalência de fumador mais elevadas que as referenciadas noutros estudos em Portugal (29,4%), sobretudo no que se reporta, ao género (Masculino: 44,4%; Feminino: 27,3%) e situação (docente: 30%; aluno: 28,6%). A caracterização do fumador revelou o índice da UMA de 6,9. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os fumadores que já deixaram de fumar e os sempre fumadores quanto ao padrão de fumo. Observámos diferenças estatisticamente significativas entre ex-fumadores e fumadores que já deixaram de fumar quanto ao tempo de abstinência conseguida, mas não quanto ao número de tentativas. Constatámos que 88,5% dos ex-fumadores referenciaram sentir-se melhor por ter deixado de fumar, apontando benefícios imediatos na saúde. Um outro dado interessante referido por 50% de respondentes do mesmo grupo foi a sensação de liberdade/auto-controlo sentida por terem deixado de fumar. Entre os fumadores que já tentaram deixar de fumar 74% relataram síndrome de abstinência em mais que uma categoria, sendo as perturbações de humor (81,2%) a principal queixa, seguida de sintomas psicossomáticos (37,5%). As razões apontadas pelos fumadores para terem tentado deixar de fumar foram informação sobre os malefícios do tabaco (60%), seguindo-se os motivos de doença (28%). Entre aos motivos apontados na base da recaída salientam-se os sintomas incómodos que não passaram com o tempo (52%) e, em menor escala, o prazer (24%) e a pressão social (24%). Os resultados foram discutidos à luz das teorias actuais de intervenção na dependência tabágica.
- Correction to: Does religiosity/spirituality play a role in function, pain‑related beliefs, and coping in patients with chronic pain? A systematic reviewPublication . Valente, Maria Alexandra Ferreira; Sharma, Saurab; Torres, Sandra; Smothers, Zachary; Ribeiro, José Luis Pais; Abbott, J. Haxby; Jensen, MarkThis systematic review examined the extent to which measures of religiosity/spirituality (R/S): (1) are associated with pain, function, pain-related beliefs (beliefs), coping responses, and catastrophizing in people with chronic pain; and (2) moderate the association between beliefs, coping and catastrophizing, and pain and function. Experimental and observational studies examining at least one of these research questions in adults with chronic pain were eligible. Two reviewers independently performed eligibility screening, data extraction, and quality assessment. Twenty studies were included. Most studies focused on the association between R/S and pain or function. When significant associations emerged, those between R/S and psychological function were weak to strong and positive; those between religious/ spiritual well-being and pain and physical dysfunction were negative, but weak. Few studies examined the associations between R/S and beliefs/coping/catastrophizing; none examined the moderation role of R/S. The findings suggest that R/S is associated with pain and psychological function in people with chronic pain, and that viewing oneself as being “spiritual,” regardless of religion, may contribute to positive psychological adjustment. More research is needed to determine the reliability of this finding. PROSPERO registry CRD42018088803.
- Does religiosity/spirituality play a role in function, pain-related beliefs, and coping in patients with Chronic Pain? A Systematic ReviewPublication . Valente, Maria Alexandra Ferreira; Sharma, Saurab; Torres, Sandra; Smothers, Zachary; Ribeiro, José Luis Pais; Abbott, J. Haxby; Jensen, MarkThis systematic review examined the extent to which measures of religiosity/spirituality (R/S): (1) are associated with pain, function, pain-related beliefs (beliefs), coping responses, and catastrophizing in people with chronic pain; and (2) moderate the association between beliefs, coping and catastrophizing, and pain and function. Experimental and observational studies examining at least one of these research questions in adults with chronic pain were eligible. Two reviewers independently performed eligibility screening, data extraction, and quality assessment. Twenty studies were included. Most studies focused on the association between R/S and pain or function. When significant associations emerged, those between R/S and psychological function were weak to strong and positive; those between religious/spiritual well-being and pain and physical dysfunction were negative, but weak. Few studies examined the associations between R/S and beliefs/coping/catastrophizing; none examined the moderation role of R/S. The findings suggest that R/S is associated with pain and psychological function in people with chronic pain, and that viewing oneself as being "spiritual," regardless of religion, may contribute to positive psychological adjustment. More research is needed to determine the reliability of this finding. PROSPERO registry CRD42018088803.