Browsing by Author "Tapadinhas, Ana Rosa de Oliveira Velez"
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- Relação entre o comportamento alimentar de pais e filhosPublication . Melo, Sofia Homem de; Tapadinhas, Ana Rosa de Oliveira VelezObjetivo: Compreender a relação entre o comportamento alimentar pais-filhos, relação esta que pode ser a chave para o desenvolvimento de estratégias de prevenção mais adequadas no campo da Obesidade e das Perturbações do Comportamento Alimentar. Método: Participaram no estudo 116 pais e respetivos 116 filhos de idades compreendidas entre os 8 e os 12 anos, que frequentam o 3º, 4º, 5º e 6º ano de escolaridade de duas escolas privadas da Zona da Grande Lisboa. Foram utilizados dois instrumentos: Inventário de Perturbação do Comportamento Alimentar (EDI-3) e o Inventário de Perturbação do Comportamento Alimentar para Crianças (EDI-C). Resultados: Verificou-se uma correlação significativa entre o comportamento alimentar dos pais e dos filhos ao nível das escalas do EDI, especialmente nos compósitos Risco de Perturbação do Comportamento Alimentar (r = 0,221; p = 0,017) e Desajustamento Psicológico Geral (r = 0,183; p = 0,050). Foi também verificada a relação entre pais e filhos em variáveis como o índice de massa corporal, IMC (r = 0,228; p = 0,014), atividades sedentárias [visualização de televisão (r = 0,238; p = 0,010) e uso do computador (r = 0,263; p = 0,004)] e atividade física (r = 0,342; p = 0,013). Conclusão: Estes resultados vêm realçar a importância dos pais agirem como coagentes na mudança dos comportamentos alimentares desadequados dos seus filhos, uma vez que, estes comportamentos são aprendidos, partilhados e por vezes mantidos no seio familiar. ------ ABSTRACT ------ Objective: To understand the parent-child eating behaviour relationship that could be the key for the development of more adequate prevention strategies in the field of Obesity and Eating Behaviour Disorders. Method: Participants were 116 parents and respective 116 children with ages ranging from 8 to 12 years, attending the 3rd, 4th, 5th or 6th school years at two private schools in the Lisbon area. Two instruments were used: Eating Disorder Inventory (EDI-3) and Eating Disorder Inventory for Children (EDI-C). Results: The results show a significant correlation between parent-child eating behaviour at the level of the EDI scales, especially the Eating Disorder Risk Composite (r = 0,221; p = 0,017) and the General Psychological Maladjustment Composite (r = 0,183; p = 0,050). The parent-child relationship was assessed observing variables that contribute to healthy or inadequate behaviours, such as the body mass index, BMI (r = 0,228; p = 0,014), sedentary activities [(television viewing (r = 0,238; p = 0,010) and computer usage (r = 0,263; p = 0,004)], and physical activity (r = 0,342; p = 0,013). Conclusion: These results enhance the importance of parents as co-agents, supporting the change in their children’s inadequate behaviour, once these behaviours are learned, shared and often kept within the family.
- Saúde, que concepção e vivência: Um estudo exploratório na zona da grande LisboaPublication . Tapadinhas, Ana Rosa de Oliveira Velez; Ribeiro, José Luís PaisOs conceitos de saúde, estilos de vida, stress e qualidade de vida não podem ser dissociados da realidade da vida das pessoas, embora nem sempre estejam presentes de forma consciente. A leitura da vivência destes conceitos torna possível o acesso a dados concretos que viabilizam o estabelecer de etapas de intervenção, atendendo às eventuais necessidades identificadas. Este estudo propôs-se avaliar a concepção de saúde, identificar estilos de vida e a resposta ao stress, numa amostra de 640 residentes na zona da grande Lisboa. Procurou-se saber qual a relação existente entre estes conceitos e face à qualidade de vida e saúde percepcionadas na última semana, bem como em relação a alguns aspectos sócio-demográficos. Foram utilizados três instrumentos, a Escala de Concepção de Saúde de Laffrey, o Questionário de Avaliação de Estilos de Vida e uma Entrevista Clínica Estruturada. Apartir das onze questões de investigação formuladas constatou-se que apesar do peso atribuído à nutrição/dietética, no que se refere à concepção de saúde, parece existir insuficiente informação qualitativa, o que se reflecte nos dados sobre o IMC e no escasso investimento ao nível do exercício físico. Analisada a importância atribuída aos valores da tensão arterial parece evidente a necessidade informativa/formativa. Podendo dizer-se algo semelhante quanto aos afectos e suporte social. Ao nível do stress percepcionado verificou-se que uma expressiva capacidade de control permitia melhorar a concepção de saúde. Sofrendo esta, uma influência de aspectos sócio-demográficos como a escolaridade, a idade, a situação profissional e o suporte social. A forma como as pessoas percepcionaram o stress interferiu, de maneira evidente, nos estilos de vida que adoptaram. O stress foi influenciado por aspectos sócio-demográficos como a escolaridade, a idade, o sexo e a situação profissional. E nesta linha, aos estilos de vida associou-se ainda a variável suporte social. Numa breve leitura sobre a qualidade de vida percepcionada foi possível constatar a preponderância de variáveis como a idade, a escolaridade, o sexo, o suporte social e a situação profissional. Sendo que a saúde percepcionada e a concepção de saúde assumiram uma marcada importância no âmbito da qualidade de vida. Ao analisar-se a qualidade de vida face aos estilos de vida verificou-se que foram negligenciados para segundo plano os aspectos relacionados com a nutrição/dietética, tal como os afectos. Os dados também sugerem que o stress percepcionado assumiu uma significação expressiva na qualidade de vida.