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Saúde, que concepção e vivência: Um estudo exploratório na zona da grande Lisboa

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Abstract(s)

Os conceitos de saúde, estilos de vida, stress e qualidade de vida não podem ser dissociados da realidade da vida das pessoas, embora nem sempre estejam presentes de forma consciente. A leitura da vivência destes conceitos torna possível o acesso a dados concretos que viabilizam o estabelecer de etapas de intervenção, atendendo às eventuais necessidades identificadas. Este estudo propôs-se avaliar a concepção de saúde, identificar estilos de vida e a resposta ao stress, numa amostra de 640 residentes na zona da grande Lisboa. Procurou-se saber qual a relação existente entre estes conceitos e face à qualidade de vida e saúde percepcionadas na última semana, bem como em relação a alguns aspectos sócio-demográficos. Foram utilizados três instrumentos, a Escala de Concepção de Saúde de Laffrey, o Questionário de Avaliação de Estilos de Vida e uma Entrevista Clínica Estruturada. Apartir das onze questões de investigação formuladas constatou-se que apesar do peso atribuído à nutrição/dietética, no que se refere à concepção de saúde, parece existir insuficiente informação qualitativa, o que se reflecte nos dados sobre o IMC e no escasso investimento ao nível do exercício físico. Analisada a importância atribuída aos valores da tensão arterial parece evidente a necessidade informativa/formativa. Podendo dizer-se algo semelhante quanto aos afectos e suporte social. Ao nível do stress percepcionado verificou-se que uma expressiva capacidade de control permitia melhorar a concepção de saúde. Sofrendo esta, uma influência de aspectos sócio-demográficos como a escolaridade, a idade, a situação profissional e o suporte social. A forma como as pessoas percepcionaram o stress interferiu, de maneira evidente, nos estilos de vida que adoptaram. O stress foi influenciado por aspectos sócio-demográficos como a escolaridade, a idade, o sexo e a situação profissional. E nesta linha, aos estilos de vida associou-se ainda a variável suporte social. Numa breve leitura sobre a qualidade de vida percepcionada foi possível constatar a preponderância de variáveis como a idade, a escolaridade, o sexo, o suporte social e a situação profissional. Sendo que a saúde percepcionada e a concepção de saúde assumiram uma marcada importância no âmbito da qualidade de vida. Ao analisar-se a qualidade de vida face aos estilos de vida verificou-se que foram negligenciados para segundo plano os aspectos relacionados com a nutrição/dietética, tal como os afectos. Os dados também sugerem que o stress percepcionado assumiu uma significação expressiva na qualidade de vida.

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Dissertação de Mestrado em Psicologia da Saúde

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Instituto Superior de Psicologia Aplicada

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