Browsing by Author "Samorinha, Catarina"
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- Hábitos tabágicos dos pais de alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico: Implicações para a intervençãoPublication . Campos, Hugo; Precioso, José; Pereira, Maria da Graça; Samorinha, CatarinaA evidência de que a exposição ao Fumo Ambiental do Tabaco (FAT) é prejudicial para a saúde, em todas as fases da vida do ser humano, particularmente na infância, é consistente, robusta e consensual. Os principais responsáveis pela exposição das crianças ao fumo ambiental do tabaco no domicílio são os pais. Os objectivos deste artigo são: 1) Caracterizar os hábitos tabágicos dos pais/mães dos alunos; 2) Determinar a prevalência de pais/mães, que fumam no domicílio; 3) Identificar alguns factores sócio- -demográficos relacionados com o consumo de tabaco no domicílio; 4) Relacionar as opiniões dos pais/mães da amostra, relativamente ao tabagismo activo e passivo, com os hábitos tabágicos. O estudo realizou-se no final do ano lectivo de 2006/2007, consistindo na aplicação de um questionário anónimo de auto preenchimento a uma amostra constituída por um total de 515 pais (272 mães e 243 pais), de alunos com idades entre sete e dez anos. São elevadas as percentagens de pais fumadores que fumam em casa, pondo em risco a sua saúde e dos conviventes, especialmente a dos seus filhos. Este estudo mostra a necessidade de todos os que lidam com pais fumadores ajam, no sentido de proteger as crianças desta agressão.
- Porque é que pais e mães fumadores fumam dentro de casa?Publication . Precioso, José; Araújo, Ana Carolina; Samorinha, Catarina; Correia, CláudiaResumo: Este estudo pretende identificar os fatores que influenciam os pais fumadores a fumar ou não dentro de casa. Realizaram-se, por telefone, entrevistas semiestruturadas a 10 pais e 10 mães, de crianças do 4º ano de escolaridade, fumadores que fumavam em casa, e a 10 pais e 10 mães fumadores, mas que não o faziam em casa. A análise de conteúdo mostrou que a preocupação com a saúde dos filhos e o mau cheiro foram os principais motivos mencionados pelos progenitores para não fumarem no domicílio. A comodidade e as condições meteorológicas foram as principais razões dos progenitores para fumarem no domicílio. Os pais fumadores que não fumam em casa parecem ter maior consciência dos riscos de fumar no domicílio para a saúde dos filhos, enquanto que os pais que fumam no domicílio fazem-no essencialmente por comodismo e desconhecimento aparente das consequências negativas desse comportamento. Deverá ser prioridade da educação para a saúde melhorar o conhecimento dos pais sobre as consequências da exposição ao fumo passivo. É indispensável que os profissionais de saúde das várias especialidades se envolvam no tratamento da dependência tabágica, promovendo a cessação tabágica dos pais, sendo esta a via mais segura para garantir casas livres de fumo.
- Vinculação pré-natal e ansiedade em mães e pais: Impacto da ecografia no 1º trimestre de gestaçãoPublication . Samorinha, Catarina; Figueiredo, Bárbara; Cruz, José MatosCom o objectivo de avaliar o impacto da ecografia do 1º trimestre de gravidez na ansiedade e vinculação pré-natal, 22 mães e 22 pais foram recrutados numa Unidade de Medicina Fetal e Diagnóstico Pré-Natal. Foram administrados a Bonding Scale (Taylor, Atkins, Kumar, Adams, & Glover, 2005; versão portuguesa de Figueiredo, Marques, Costa, Pacheco, & Pais, 2005b) e o State-Trait Anxiety Inventory (Spielberger, Gorsuch, Lushene, Vagg, & Jacobs, 1983; versão portuguesa de Silva, 2003), antes e depois da ecografia, a ambos os membros do casal. Os resultados revelaram que a vinculação pré-natal aumenta significativamente enquanto a sintomatologia ansiosa diminui, depois da realização da ecografia. Conclui-se que a ecografia pode ter um papel tranquilizador e potenciador da ligação dos pais ao seu bebé por nascer. ------ ABSTRACT ------ In order to analyse the first-trimester ultrasound impact on anxiety and prenatal bonding, 22 mothers and 22 fathers were recruited from a Fetal Medicine and Prenatal Diagnosis Unit. The mothers and fathers filled out Portuguese versions of the Bonding Scale (Taylor, Atkins, Kumar, Adams, & Glover, 2005; Figueiredo, Marques, Costa, Pacheco, & Pais, 2005) and the State-Trait Anxiety Inventory (Spielberger, Gorsuch, Lushene, Vagg, & Jacobs, 1983; Portuguese version by Silva, 2003), before and after the ultrasound attendance. The results show that prenatal bonding improves significantly from before to after the ultrasound attendance, while the anxiety levels diminished. We can conclude that the ultrasound scanning seems to have a positive impact on the mother and father prenatal bonding and reassurance.