Browsing by Author "Rocha, Teresa Almeida"
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- Desenvolvimento do raciocínio condicional e modelos mentaisPublication . Quelhas, Ana Cristina; Juhos, Csongor; Senos, Jorge; Rocha, Teresa AlmeidaDe acordo com a teoria dos modelos mentais (Johnson-Laird, 1983; Johnson-Laird & Byrne, 1991) a interpretação de uma frase condicional, do tipo Se p, então q, gera os modelos iniciais: p q ... em que os três pontos representam um modelo sem conteúdo explícito. A representação completa da condicional compreende os seguintes modelos explícitos: p q ¬p ¬q ¬p q em que “¬” serve aqui para indicar a negação. A partir deste quadro teórico, e da suposição de que uma inferência é tanto mais difícil quanto maior o número de modelos explícitos que requer, é possível colocar hipóteses sobre diferenças no nível de dificuldade nas inferências com os quatro silogismos condicionais. Na experiência que iremos descrever pretende-se testar essas hipóteses em sujeitos de diferentes níveis etários (8, 11 e 15 anos). A partir dos resultados obtidos serão adiantadas hipóteses sobre o progressivo desenvolvimento da capacidade de representar os três modelos mentais de interpretação das condicionais. Serão ainda realçadas diferenças na resposta dos sujeitos que derivam de diferenças no conteúdo das frases condicionais. Um último objectivo, de carácter exploratório, prende-se com a comparação das respostas em sujeitos de duas nacionalidades (Portuguesa e Húngara). Assim, o grupo de variáveis independentes define um plano factorial misto 2X3X2X4 (Nacionalidade X Idade X Conteúdo X Silogismo), dado que a última variável é intra-sujeitos.
- O desenvolvimento estético e a educação estética e artística: o programa progestartPublication . Rocha, Teresa Almeida; Peixoto, Francisco; Jesus, Saúl Neves deO desenvolvimento estético é nos primeiros estádios dependente da maturação e posteriormente outras variáveis interferem neste desenvolvimento. A educação estética e artística possibilita a ocorrência deste desenvolvimento. A presente tese pretende compreender em que medida, de que forma e por que processos, o programa de educação estética e artística (ProgestArt), concebido e aplicado, potencializa o desenvolvimento estético e a criatividade. Revimos a literatura evidenciando as principais teorias do desenvolvimento estético, estabelecendo inter-relações entre este domínio desenvolvimental e a experiência estética, a criatividade e as abordagens filosóficas. Por outro lado, realizámos uma análise dos principais programas de educação estética e artística clarificando a sua importância para o ProgestArt que foi suportado nas dimensões que compõe o desenvolvimento estético referidas por Parsons (1987/1992). O primeiro artigo adopta uma metodologia sistemática no domínio do desenvolvimento estético, validando um instrumento de análise deste desenvolvimento e constituindo materiais (duas séries de 4 quadros), que possibilitam serem aplicados na investigação mais fundamental e na investigação-acção. No segundo artigo sustentou-se empiricamente a teoria de Parsons (1987/ 1992), verificando se o desenvolvimento se processa do modo como é referido por este autor e tendo em consideração as faixas etárias que menciona. No terceiro estudo pretendemos compreender em que medida o ProgestArt contribui para o desenvolvimento estético e a criatividade. No decurso do programa centrámo-nos no processo, pela observação e registo das dinâmicas interactivas, que possibilitaram explicar os ganhos no desenvolvimento estético e na criatividade. Discutem-se conceitos centrais da psicologia do desenvolvimento estabelecendo pontes entre este desenvolvimento mais global e o desenvolvimento estético, clarificando os mecanismos e processos por que ocorrem. Discute-se, igualmente, a educação estética e artística clarificando os pressupostos da concepção do programa (ProgestArt) e os principais resultados decorrentes da sua aplicação. Menciona-se algumas implicações para o desenvolvimento estético e educação estética e artística e estrutura-se um novo projecto de investigação, de cariz mais fundamental, sustentado nas lacunas que nos parecem existir no domínio em estudo.