Browsing by Author "Oliveira, Carla S. V. Teixeira de"
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- Ansiedade de separação materna e adaptação psicossocial ao pré-escolarPublication . Verissimo, Manuela; Alves, Sara; Monteiro, Lígia Maria Santos; Oliveira, Carla S. V. Teixeira deDiversos estudos parecem indicar a ansiedade de separação materna como um importante factor que influencia a adaptação psicossocial da criança e consequentemente o seu desenvolvimento social. No presente estudo pretendemos analisar e compreender a relação entre a ansiedade de separação materna e a qualidade da adaptação psicossocial de crianças em idade pré-escolar. Os participantes foram 168 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos e as suas respectivas mães. A Escala de Ansiedade Materna foi administrada às mães, permitindo identificar os sentimentos e atitudes maternas face à separação. As educadoras de infância preencheram o questionário Adaptação Psicossocial da Criança com vista à obtenção de dados relativos à qualidade da adaptação psicossocial das crianças. Os resultados indicam que a ansiedade de separação materna influencia a qualidade da adaptação psicossocial da criança. Assim, as crianças cujas mães foram identificadas como possuindo uma elevada ansiedade de separação mobilizaram mais comportamentos reveladores de uma baixa competência social. Esperamos com este estudo ter podido contribuir para uma melhor compreensão da relação entre a ansiedade de separação materna e a adaptação psicossocial da criança, bem como alertar para a importância da implementação de estratégias preventivas cada vez mais precoces e eficazes. ------ ABSTRACT ------ Several studies seem to indicate maternal separation anxiety as an important factor that influences the child psychosocial adaptation and consequently child social development. The purpose of the present study is to understand and analyse the relationship between the maternal separation anxiety and the quality of preschooler's psychosocial adaptation. This study included 168 children with ages between 3 and 4 years old. The Maternal Separation Anxiety Scale was administered to their mothers, allowing to identify the maternal feelings and attitudes concerning separation. Teachers filled out the Preschoolers Psychosocial Adaptation questionnaire in order to obtain information related to children psychosocial adaptation. The results indicated that maternal separation anxiety influences the quality of child psychosocial adaptation. Mothers with high maternal separation anxiety have children that used behaviors that reveled a low social competence.
- Qualidade da vinculação e ansiedade materna de separação nas crianças do pré-escolarPublication . Oliveira, Carla S. V. Teixeira de; Veríssimo, ManuelaCom este estudo procurou testar-se a utilização de uma medida de avaliação da vinculação com uma base representativa, na população portuguesa, e relacioná-la com uma medida comportamental, bem como analisar a relação existente entre a ansiedade materna de separação e a qualidade da relação de vinculação, em cada uma destas dimensões. Este trabalho teve como amostra vinte e cinco crianças e respectivas mães, com uma média de idades de 40,88 meses e de 32,16 anos, respectivamente. Foi utilizado o Attachment Behavior Q-Set (Waters, 1987) para a avaliação da qualidade da vinculação, a Attachment Story Completion Task (Bretherton & Ridgeway, 1990) para avaliação das representações da qualidade da vinculação e ainda a Maternal Separation Anxiety Scale (Hock, McBride & Gnezda, 1989) na avaliação da ansiedade de separação materna. A análise estatística dos dados foi realizada em três momentos. Inicialmente foi realizada a análise referente aos dados do Attachment Behavior Q-Set, na qual e pela Análise Hierárquica de Clusters, identificámos três grupos de crianças relativamente aos critérios de Segurança e Dependência. Caracterizou-se o Grupo 1 como seguro e independente, o Grupo 2 como inseguro e independente e o Grupo 3 como inseguro e dependente. Seguidamente, procurou-se caracterizar o comportamento destes três grupos em cada uma das Escalas de Posada e Waters (1995) e recorrendo a uma análise de variância, foi possível verificar a existência de diferenças significativas entre os grupos em todas as escalas. O Grupo 1 (seguro e independente) e o Grupo 2 (inseguro e independente) apresentaram valores significativamente superiores ao Grupo 3 (inseguro e dependente) nas escalas de interacção Suave com a Mãe e na Interacção com Outros Adultos. No diz respeito às escalas de Proximidade à Mãe e Contacto Físico com a Mãe, o Grupo 1 (seguro e independente) e o Grupo 3 (inseguro e dependente) apresentaram valores significativamente superiores ao Grupo 2 (inseguro e independente). Num segundo momento, centrámo-nos na análise das narrativas das crianças, com vista à caracterização das suas representações da relação de vinculação, como seguras ou inseguras. Posteriormente, relacionámos estes dois grupos com os critérios de Segurança e de Dependência, e foi possível encontrar diferenças significativas entre os grupos, na dimensão da Segurança e nas escalas de Proximidade à Mãe e na escala de Contacto Físico com a Mãe, onde o Grupo 1 (representações seguras) obteve sempre valores significativamente superiores ao Grupo 2 (representações inseguras). Finalmente., o último momento de análise incidiu sobre os dados relativos à ansiedade materna de separação. Verificou-se a existência de uma correlação significativamente negativa entre a idade de inicio dos cuidados não maternos e sub-escala de Preocupações Acerca da Separação Provocada pelo Emprego, na globalidade da amostra. Em seguida, procurámos compreender de que forma a ansiedade materna de separação se relaciona com os dados da avaliação da vinculação pelo Attachment Behavior Q-Set e também pelo Attachment Story Completion Task, tendo em consideração os grupos previamente formados em cada uma das avaliações. No que respeita aos dados comportamentais, recolhidos pelo Attachment Behavior Q-Set, e recorrendo a uma análise Post Hoc, verificou-se a existência de valores significativamente superiores no Grupo 1 (seguro e independente) em relação aos Grupos 2 (inseguro e independente) e 3 (inseguro e independente), na sub-escala de Preocupações Acerca da Separação Provocada pelo Emprego. Quanto aos grupos formados com base na Attachment Story Completion Task, não se verificaram diferenças significativas em nenhuma das sub-escalas da Maternal Separation Anxiety Scale.