Browsing by Author "Cruz, Cristina"
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- As perdas podem contribuir para o desenvolvimento psíquico?Publication . Cruz, Cristina; Ventura, Helena; Pocinho, MargaridaO luto é caracterizado por um conjunto de particularidades que o torna distinto de outros processos comportamentais. O objetivo deste trabalho consiste em fazer uma abordagem sobre as perdas na infância até à adolescência, sobre a forma de como a criança e o jovem vivem o processo de luto. Este estudo analisa a forma de como as crianças e os jovens percecionam as perdas. Para compreender este fenómeno, foi utilizado o desenho e uma grelha de análise que teve como base o questionário Fear Survey Schedule for Children – Revised (FSSC-R) de Ollendick. Participaram crianças e jovens com idades compreendidas entre 9 e 17 anos que frequentam o 5º e 9º ano de escolaridade, em escolas públicas e privadas do Funchal. Os principais resultados revelam que o tema mais representado pelas crianças está relacionado com a perda associada à morte de uma figura significativa e do seu animal de estimação e na do jovem acresce o amor pelo outro. Este estudo permitiu-nos ainda, conhecer os fatores que podem facilitar ou dificultar o processo de luto nas crianças e nos jovens, com o intuito de integrá-lo de forma saudável no seu desenvolvimento e contexto social.
- Uma terapia de mudança para as famílias: intervenção sistémica e a rede secundáriaPublication . Cruz, Cristina; Mendes, Goreti; Ventura, Helena; Pereira, Dora; Pocinho, MargaridaEm 2015, foi criado o NAFAP com a missão de criar competências parentais positivas. Os objetivos centraram-se nas forças e no reforço de competências famili ares, relacionais e individuais, necessárias para a construção do bem-estar das crianças, na promoção do sucesso escolar; privilegiar a construção de relações de colaboração com as famílias que promovam a sua competência e autonomia; promover a articula ção e colaboração escola-família-comunidade educativa. O papel da terapia familiar é o de mediar a comunicação, formar um suprassistema educativo e criar um contexto de colaboração entre escola-família-comunidade. No que se refere a monitorização e avaliação do impacto da intervenção familiar, utilizou-se o SCORE-15, SOFTA-s clientes e terapeutas, após a primeira consulta e no final de forma a tornar possível a monitorização. Pretende-se identificar as mudanças ocorridas na família e nos seus elementos durante o processo terapêutico. O serviço funciona com duas terapeutas famílias em coterapia, duas investigadoras sendo uma terapeuta familiar e supervisora e uma psicóloga. Já foram referenciadas para o núcleo 95 famílias por diversos serviços, 22 tiveram alta e 50 continuam em acompanhamento. Os principais resulta dos após a intervenção indicam que as famílias identificam o que funciona na sua relação e apontam os objetivos de vida e estratégias para os alcançar. Neste sentido, a intervenção sistémica contempla todos os elementos envolvidos e explica a dinâmica das relações e as suas mudanças e de como estas podem ser sucesso para a mudança do grupo familiar.