Psicologia Clínica
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Browsing Psicologia Clínica by Author "Abreu, João Trigueiros Sampaio Farto e"
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- Eu sou um outro: a alteridade como paradigma da identidadePublication . Abreu, João Trigueiros Sampaio Farto e; Gonzalez, António José César de AlmeidaMuitos foram até hoje os autores que dentro e fora da área da psicologia se debruçaram sobre o tema da identidade. No presente trabalho pretende-se chamar a atenção para o carácter eminentemente relacional deste termo que nos é tão caro a todos. Nunca como hoje se viveram e observaram tantas possibilidades de ser e estar no mundo, o que aparentemente poderia contribuir para uma mais fácil assunção daquilo que o sujeito sente que é. Contudo, não é isso que se verifica. As dificuldades sentidas pelas pessoas, mais ou menos conscientes, perante um contexto cada vez mais desumanizado, fazem com que a vida em comunidade se desintegre lentamente perdendo-se assim uma qualidade fundamental do que é ser-se humano. Somos divíduos, e não indivíduos como costuma postular-se. O desejo, palavra-chave no discurso da psicanálise, será alvo de análise como aquilo que está no cerne no sujeito, não definindo, porém, a sua identidade. A necessidade de integração do estrangeiro revela-se cada vez mais como um movimento essencial para que nos possamos mover neste contexto assoberbado de estímulos e reivindicações, que parecem concorrer mais para o afastamento do que para a individualização dos sujeitos. Não pode haver forma de olhar e tentar perceber o sujeito que não contemple o contexto no qual ele se insere.
- Eu sou um outro: a alteridade como paradigma da identidadePublication . Abreu, João Trigueiros Sampaio Farto e; Gonzalez, António José César de AlmeidaMuitos foram até hoje os autores que dentro e fora da área da psicologia se debruçaram sobre o tema da identidade. No presente trabalho pretende se chamar a atenção para o carácter eminentemente relacional deste termo que nos é tão caro a todos. Nunca como hoje se viveram e observaram tantas possibilidades de ser e estar no mundo, o que aparentemente poderia contribuir para uma mais fácil assunção daquilo que o sujeito sente que é. Contudo, não é isso que se verifica. As dificuldades sentidas pelas pessoas, mais ou menos conscientes , perante um contexto cada vez mais desumanizado, fazem com que a vida em comunidade se desintegre lentamente perdendo se assim uma qualidade fundamental do que é ser se humano. Somos divíduos, e não indivíduos como costuma postul ar se. O desejo, palavra chave no discurso da psicanálise, será alvo de análise como aquilo que es tá no cerne no sujeito, não defi nindo porém a sua identidade. A necessidade de integração do estrangeiro revela se cada vez mais como um movimento essencial para que nos possamos mover neste contexto assoberbado de estímulos e reivindicações, que parecem concorrer mais para o afastamento do que para a individualização dos sujeitos. Não pode haver forma de olhar e tentar perceber o sujeito que não contemple o contexto no qual ele se insere.