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Authors
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Abstract(s)
In this article we go back to basics – to the very idea of the gendered organisation. Probably
all researchers on gender and diversity in the workplace have some notion, however implicit,
of the gendered organisation. This applies in both empirical research and more general theoretical
analysis of organisations and management. Our task here is to assist in making explicit what those
assumptions may be and help us to take a critical look at how we understand and conceptualise ‘the
gendered organisation’, and the assumptions that we bring with us in our own and others’ work.
We organise our discussion in two main parts. First, we examine the concept of the gendered
organisation, by setting out a very short history, including some of the basic assumptions about the
gendered organisation and some continuing questions in studying the gendered organisation. The
second main part develops a positive critique of the concept of the gendered organisation. This positive
critique involves the re-evaluation of several key elements: the concept of ‘organisation’ itself;
the concept of ‘gender’; the relation of gender and sexuality; the relations of gender, sexuality, violence
and violation; the intersection of gender and other social divisions; as well as some more general
methodological critiques. This critical engagement is a necessary part of empirical and conceptual
development on gender and diversity in workplaces and organisations more generally.
Neste artigo revemos os aspectos básicos da organização sexuada. Todos os investigadores do género sexual e diversidade têm provavelmente uma noção, ainda que implícita, sobre a organização sexuada. Isto aplica-se quer a investigações empíricas quer às análises genéricas mais teóricas das organizações e da gestão. O nosso objectivo é tornar explícitos tais pressupostos assim como lançar um olhar crítico à forma como concebemos e conceptualizamos «a organização sexuada », e ainda aos pressupostos subjacentes ao nosso próprio trabalho. A discussão está organizada em duas partes. Em primeiro lugar, examinamos o conceito de organização sexuada, descrevendo a sua história e alguns dos pressupostos básicos sobre a organização sexuada, e revendo algumas questões recorrentes no estudo do tópico. A Segunda parte apresenta uma crítica positiva do conceito de organização sexuada. Esta crítica positiva envolve a re-avaliação de vários elementos chave: o próprio conceito de ‘organização’; o conceito de ‘género sexual’; a relação entre género e sexualidade; as relações entre género, sexualidade, violência e violação; a intersecção do género com outras divisões sociais; e também algumas críticas metodológicas. Esta revisão crítica é necessária para o desenvolvimento empírico e conceptual do género sexual e diversidade no ambiente de trabalho e nas organizações de forma mais genérica.
Neste artigo revemos os aspectos básicos da organização sexuada. Todos os investigadores do género sexual e diversidade têm provavelmente uma noção, ainda que implícita, sobre a organização sexuada. Isto aplica-se quer a investigações empíricas quer às análises genéricas mais teóricas das organizações e da gestão. O nosso objectivo é tornar explícitos tais pressupostos assim como lançar um olhar crítico à forma como concebemos e conceptualizamos «a organização sexuada », e ainda aos pressupostos subjacentes ao nosso próprio trabalho. A discussão está organizada em duas partes. Em primeiro lugar, examinamos o conceito de organização sexuada, descrevendo a sua história e alguns dos pressupostos básicos sobre a organização sexuada, e revendo algumas questões recorrentes no estudo do tópico. A Segunda parte apresenta uma crítica positiva do conceito de organização sexuada. Esta crítica positiva envolve a re-avaliação de vários elementos chave: o próprio conceito de ‘organização’; o conceito de ‘género sexual’; a relação entre género e sexualidade; as relações entre género, sexualidade, violência e violação; a intersecção do género com outras divisões sociais; e também algumas críticas metodológicas. Esta revisão crítica é necessária para o desenvolvimento empírico e conceptual do género sexual e diversidade no ambiente de trabalho e nas organizações de forma mais genérica.
Description
Keywords
Gender Organisations Sexuality Violence Critique Género sexual Organizações Sexualidade Violência Crítica
Citation
Comportamento Organizacional e Gestão, 9, 125-146
Publisher
Instituto Superior de Psicologia Aplicada