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Abstract(s)
The labor market in the multicultural society is a major arena where the interrelation of
gender and ethnicity is expressed in processes of discrimination, sexism and racism. For women
from ethnic minorities, one way to avoid these problems is to work in migrant enterprises. As this
may ease tensions related to ethnicity, it does not solve gender-related problems like the subordination
of women and the perception of female migrants as ‘just’ daughters, mothers and wives by male
co-migrants. Female ethnic minority entrepreneurship may be the way to escape such processes.
In the Netherlands, 25% of all ethnic minority entrepreneurs are female. However, little is known
about their socio-economic background and the way they perceive their businesses. Moreover, there
is a theoretical haphazardness concerning the phenomenon female ethnic minority entrepreneurship.
Although recently researchers have opted for an integral theory called the ‘mixed-embeddedness’
approach as to explain ethnic minority entrepreneurship through a combination of personal, sociocultural
and structural factors, the role of gender still seems to be underexposed in this theory.
Likewise, the literature concerning entrepreneurial networking has hardly interfered with both gender
and ethnicity.
Therefore, this paper provides a state of affairs concerning the research and literature on ethnic minority
entrepreneurship, gender and networks. It argues that a better understanding of female ethnic
minority entrepreneurship requires further scientific attention and that a contribution needs to be
made to theory development regarding the interrelation of ethnicity and gender in entrepreneurship
and in entrepreneurial networks particularly.
Numa sociedade multicultural o mercado de trabalho é uma arena onde a interrelação entre género sexual e etnicidade é expressa via processos de discriminação, sexismo e racismo. Para as mulheres de minorias étnicas, uma forma de evitar estes problemas é trabalhando para companhias que lidam com as questões da emigração. Isto pode reduzir as tensões relacionadas com a etnicidade, mas não resolve os problemas relacionados com o género sexual, tais como a subordinação das mulheres e a percepção de que as mulheres emigrantes são ‘apenas’ filhas, mães e esposas de emigrantes homens. O empreendorismo por minorias étnicas do sexo feminino pode ser a forma de escapar a tais processos. Na Holanda 25% dos empreendedores pertencentes a minorias étnicas são mulheres. No entanto, pouco se sabe sobre o seu background socio-económico e sobre a forma como elas percepcionam os respectivos negócios. Além do mais, existem algumas lacunas teóricas no que respeita ao fenómeno do empreendorismo por minorias étnicas do sexo feminino. Apesar do gosto recente pela perspectiva designada mixed-embeddeness, para explicar o empreendorismo por minorias étnicas através de uma combinação de factores pessoais, socio-culturais e estruturais, o papel do género sexual parece ainda pouco explorado nesta teoria. De igual forma, a literatura sobre redes de empreendorismo tem contribuído pouco para o conhecimento sobre género sexual e etnicidade. Assim, este artigo oferece uma revisão destes assuntos no que respeita à investigação e literatura sobre empreendorismo por minorias étnicas, género sexual, e redes. Defende-se a necessidade de criar mais conhecimento sobre empreendorismo por minorias étnicas do sexo feminino, assim como a de contribuir para o desenvolvimento da teoria no que respeita à interrelação entre etnicidade e género sexual no empreendorismo e, particularmente, em redes de empreendorismo.
Numa sociedade multicultural o mercado de trabalho é uma arena onde a interrelação entre género sexual e etnicidade é expressa via processos de discriminação, sexismo e racismo. Para as mulheres de minorias étnicas, uma forma de evitar estes problemas é trabalhando para companhias que lidam com as questões da emigração. Isto pode reduzir as tensões relacionadas com a etnicidade, mas não resolve os problemas relacionados com o género sexual, tais como a subordinação das mulheres e a percepção de que as mulheres emigrantes são ‘apenas’ filhas, mães e esposas de emigrantes homens. O empreendorismo por minorias étnicas do sexo feminino pode ser a forma de escapar a tais processos. Na Holanda 25% dos empreendedores pertencentes a minorias étnicas são mulheres. No entanto, pouco se sabe sobre o seu background socio-económico e sobre a forma como elas percepcionam os respectivos negócios. Além do mais, existem algumas lacunas teóricas no que respeita ao fenómeno do empreendorismo por minorias étnicas do sexo feminino. Apesar do gosto recente pela perspectiva designada mixed-embeddeness, para explicar o empreendorismo por minorias étnicas através de uma combinação de factores pessoais, socio-culturais e estruturais, o papel do género sexual parece ainda pouco explorado nesta teoria. De igual forma, a literatura sobre redes de empreendorismo tem contribuído pouco para o conhecimento sobre género sexual e etnicidade. Assim, este artigo oferece uma revisão destes assuntos no que respeita à investigação e literatura sobre empreendorismo por minorias étnicas, género sexual, e redes. Defende-se a necessidade de criar mais conhecimento sobre empreendorismo por minorias étnicas do sexo feminino, assim como a de contribuir para o desenvolvimento da teoria no que respeita à interrelação entre etnicidade e género sexual no empreendorismo e, particularmente, em redes de empreendorismo.
Description
Keywords
Networks Entrepreneurship Multiple identity Gender Ethnicity Redes Empreendorismo Identidade múltipla Género sexual Etnicidade
Pedagogical Context
Citation
Comportamento Organizacional e Gestão, 9, 163-177
Publisher
Instituto Superior de Psicologia Aplicada