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A amamentação, o feminino e o materno
dc.contributor.author | Rocha, Ana Margarida Alves | |
dc.contributor.author | Leal, Isabel Pereira | |
dc.date.accessioned | 2010-01-12T16:45:32Z | |
dc.date.available | 2010-01-12T16:45:32Z | |
dc.date.issued | 2007 | |
dc.description.abstract | A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) da imprescindibilidade da amamentação durante os primeiros seis meses de vida da criança conduz, em todo o mundo e em todas as circunstâncias, a um conjunto de pressões sociais para a sua prática que colocam a mulher num papel diferenciado ao nível dos cuidados primários à primeira infância e, nessa medida, reforça a assimetria de géneros. Esta investigação tem como objectivo avaliar se a prática da amamentação se traduz em efectivos benefícios para a saúde e bem-estar das crianças, tal como genericamente é assumido, ou se, no mundo dito desenvolvido, a amamentação é mais uma crença de saúde. O estudo, de carácter comparativo, assenta na análise de conteúdo de 300 fichas clínicas de crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os zero e os cinco anos, facultadas por diferentes pediatras, que permitem a avaliação, para lá das características do aleitamento, da saúde geral, do desenvolvimento e das alterações comportamentais das crianças. Foram ainda controladas algumas variáveis que poderiam interferir na saúde, bem-estar e desenvolvimento infantil, como sejam: antecedentes familiares de doenças, intercorrências na gravidez, tempo de gestação e tipo de parto. De acordo com os resultados obtidos, para a variável tipo de alimentação e também para a variável duração do tipo de alimentação, não se observaram diferenças estatisticamente significativas na saúde, no desenvolvimento psicomotor, na evolução estaturo-ponderal, e nas alterações comportamentais (p<0.05) das crianças. Assim sendo, e para lá do prosseguimento da investigação nesta área com recurso a diferentes metodologias e amostras, reforça-se a importância de concluir sobre eventuais vantagens da amamentação já que, enquanto prática exclusivamente feminina, colabora de forma muito importante na manutenção dos estereótipos de género. | pt |
dc.identifier.citation | Análise Psicológica, 25(3), 363-380. | pt |
dc.identifier.issn | 0870-8231 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.12/108 | |
dc.language.iso | por | pt |
dc.publisher | Instituto Superior de Psicologia Aplicada | pt |
dc.subject | Amamentação | pt |
dc.subject | Estereótipo de género | pt |
dc.subject | Crenças de saúde | pt |
dc.title | A amamentação, o feminino e o materno | pt |
dc.type | journal article | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | pt |
oaire.citation.endPage | 380 | pt |
oaire.citation.startPage | 363 | pt |
oaire.citation.title | Análise Psicológica | pt |
rcaap.rights | openAccess | pt |
rcaap.type | article | pt |