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Sim, nós também gostamos, pensamos e queremos sexo. A sexualidade na deficiência mental ligeira

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Abstract(s)

O presente estudo consistiu na construção de um guião de entrevista, posteriormente, na realização de entrevistas a uma amostra de catorze indivíduos, oito do sexo feminino e seis do sexo masculino, portadores de Deficiência Mental Ligeira. Pretendeu-se analisar a perceção que, os próprios indivíduos portadores de Deficiência têm, em relação ao tema da Sexualidade. Tendo várias dimensões, tais como: a perceção geral do que é a Sexualidade, a facilidade ou a dificuldade que têm em falar sobre este tema, se tiveram alguma educação a este nível mesmo que apenas dada pelos pais, como é que eles próprios controlam os seus desejos e os seus impulsos sexuais, se já se envolveram sexualmente, quais os seus sonhos e a perceção que eles têm acerca de como a Sociedade se comporta quando o assunto é Deficiência e Sexualidade. Para tal, utilizou-se uma metodologia de entrevista semiestruturada. Na análise de conteúdo realizada aos dados da entrevista, verificou-se que eles têm desejo sexual como toda a gente, têm necessidade de dar e receber carinho, têm sonhos idênticos, têm noção do problema que têm e apercebem-se de que a sociedade os descrimina muitas vezes e os trata de forma diferente e que, normalmente, os vê e os trata como uns “coitadinhos”, uns “incapacitados” e umas “eternas crianças” e que pode-se supor que, se estes indivíduos tivessem uma educação sexual desde cedo, como todos os outros sem deficiência, que poderiam ser muito mais capazes e ter comportamentos muito mais adequados. Vários dos fatores que contribuíram para estes dados indicados pelos alunos são apresentados e analisados, e as limitações do estudo e sugestões quanto a investigações futuras são também abordadas.
ABSTRACT: This study consisted of the construction of an interview guide later in interviewing a sample of fourteen individuals, eight female and six male, Mental Retardation Slight carriers. It was intended to analyze the perception that the very individuals with disabilities have, in relation to the theme of sexuality. Having several dimensions, such as the general perception of what is sexuality, the ease or difficulty they have to talk about this subject, if they had any education at this level if only given by the parents, as they themselves control the their desires and their sexual impulses, if ever there was sexual involvement, dreams and the perception they have about how the company behaves when it comes to disability and sexuality. To this end, we used a semi-structured interview method. In the content analysis to interview data, it was found that they have sexual desire like everyone else, need to give and receive affection, have identical dreams, are aware of the problem they have and they realize that the society often discriminate and treats them differently and that normally sees and treats them as a "poor things", a "disabled" and a "eternal children" and that it can be assumed that if these individuals had a sexual education early, like all other non-disabled, which could be much more able and more appropriate behaviors. Several of the factors that contributed to these data given by students are presented and analyzed, and the limitations of the study and suggestions for future research are also discussed.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA - Instituto Universitário

Keywords

Sexualidade Deficiência mental Perceção Sexuality Mental disability Perception

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