Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
1.06 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Este artigo visa uma análise crítica das principais
teorias da percepção visual. As incoerências internas
do Construtivismo e da Teoria da Gestalt são
demonstradas. O paradigma construtivista encontra
os seus limites numa regressão interpretativa infinita
e no postulado de um teste das interpretações
perceptivas que é incompatível com a própria teoria.
A abordagem gestaltista utilizou constatações
empíricas como leis de organização perceptiva, caindo
assim numa circularidade explicativa. Por outro lado,
estes dois modelos clássicos são empiricamente
suportados por sistemas experimentais que não
cumprem critérios científicos de teste de hipóteses
e carecem de validade preditiva, relativamente às
situações correntes de processamento perceptivo.
Actualmente a abordagem proposta por James
Gibson constitui o único modelo teórico com
coerência interna e validade ecológica. A renovação
do conceito de estímulo perceptivo e de relação
sujeito-objecto, e a definição de percepção como
actividade directa e automática, constituem as
características mais salientes da Abordagem
Ecológica. A importância dos estudos computacionais
de David Marr e a possibilidade de os aplicar a
operacionalização dos postulados de James Gibson
são analisadas. Por último, o estatuto actual das
representações gráficas enquanto objecto perceptivo
é discutido.
ABSTRACT: This article presents a critica1 overview of the most relevant theories of visual perception. It is asserted that the Constructivist paradigm of perception leads to an infinite regress and an interpretation paradox. The Gestalt theory is circular. Gestaltists allowed descriptions to serve as explanations. In turn, these two classic models are empirically based on experimental systems which don’t follow scientific rules in what concerns test hypothesis. Moreover, these models lack preditive validity concerning the current perceptual processing situations. In the present, the Ecological Approach of James Gibson is the unique theoretical framework with interna1 and ecological validity. This Ekological Approach presents new formulations to the notions of perceptual stimulus and of subject-object relationship as well as the definition of perception as a direct and automatic activity. The operacionalization of James Gibson formulations, by the computacional studies of David Marr, is outlined. Finally, the current status of picture perception is discussed.
ABSTRACT: This article presents a critica1 overview of the most relevant theories of visual perception. It is asserted that the Constructivist paradigm of perception leads to an infinite regress and an interpretation paradox. The Gestalt theory is circular. Gestaltists allowed descriptions to serve as explanations. In turn, these two classic models are empirically based on experimental systems which don’t follow scientific rules in what concerns test hypothesis. Moreover, these models lack preditive validity concerning the current perceptual processing situations. In the present, the Ecological Approach of James Gibson is the unique theoretical framework with interna1 and ecological validity. This Ekological Approach presents new formulations to the notions of perceptual stimulus and of subject-object relationship as well as the definition of perception as a direct and automatic activity. The operacionalization of James Gibson formulations, by the computacional studies of David Marr, is outlined. Finally, the current status of picture perception is discussed.
Description
Keywords
Citation
Análise Psicológica, 9, 157-169
Publisher
Instituto Superior de Psicologia Aplicada