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Advisor(s)
Abstract(s)
Persistent psychological symptoms, even in the context of effective treatments,
highlight the limitations of traditional symptom-focused models. Advancing mental health
requires identifying the underlying mechanisms that sustain psychological distress and hinder
well-being. Emotional schemas have been associated with greater psychological suffering and
lower well-being. Understanding the processes through which these schemas impact is essential
for designing more targeted and effective strategies. This study examined the longitudinal
relationship between emotional schemas and both positive and negative mental health,
investigating the mediating roles of psychological flexibility and self-compassion. A sample of
303 Portuguese adults completed self-report measures assessing emotional schemas (LESS),
psychological flexibility (CompACT), self-compassion (SELFCS), and mental health (MHCSF
and BSI-18) at two time points, six months apart. Using path analysis and controlling for
baseline mental health, age, and sex, the results revealed that maladaptive emotional schemas
were significantly associated with lower psychological flexibility and self-compassion, which
in turn predicted increased psychological distress and decreased well-being. Negative
evaluation of emotions showed indirect effects through both mediators. Difficulties in
reappraisal influenced mental health exclusively via reduced self-compassion, while a
simplistic view of emotions was associated with improved outcomes via increased
psychological flexibility. These results underscore the enduring influence of emotional schemas
on mental health and highlight the transformative potential of interventions that cultivate
psychological flexibility and self-compassion. By elucidating their mediating roles, the study
provides a foundation for developing more targeted and effective strategies to mitigate the
impact of maladaptive emotional schemas on psychological distress and psychological wellbeing.
A persistência de sintomas psicológicos, mesmo após tratamentos eficazes, revela limitações nos modelos tradicionais centrados na sintomatologia. A identificação dos mecanismos subjacentes ao sofrimento e à ausência de bem-estar tornou-se crucial para o avanço das estratégias em saúde mental. Os esquemas emocionais têm sido associados a maior sofrimento psicológico e menor bem-estar, pelo que, compreender os processos que modulam o impacto destes esquemas torna-se essencial para desenvolver estratégias mais eficazes e direcionadas. Este estudo analisou o papel mediador da flexibilidade psicológica e da autocompaixão na relação longitudinal entre esquemas emocionais e saúde mental positiva e negativa. Participaram 303 adultos portugueses, que completaram medidas de autorresposta sobre esquemas emocionais (LESS), flexibilidade psicológica (CompACT), autocompaixão (SELFCS) e saúde mental (MHC-SF e BSI-18), em dois momentos com um intervalo de seis meses. Através de análise de trajetórias (path analysis), e controlando a saúde mental de base, idade e sexo, os resultados mostraram que esquemas emocionais desadaptativos estavam associados a menor flexibilidade psicológica e autocompaixão, o que, por sua vez, previa maior sofrimento psicológico e menor bem-estar. A dimensão avaliação negativa da emoção revelou efeitos indiretos por ambos os mediadores. A dimensão reavaliação influencia a saúde mental apenas via autocompaixão, enquanto uma visão simplista da emoção se associou a melhores resultados através da flexibilidade psicológica. Estes resultados evidenciam o impacto duradouro dos esquemas emocionais na saúde mental e sustentam o desenvolvimento de estratégias mais específicas e eficazes que visem reduzir os efeitos negativos dos esquemas emocionais desadaptativos na saúde mental.
A persistência de sintomas psicológicos, mesmo após tratamentos eficazes, revela limitações nos modelos tradicionais centrados na sintomatologia. A identificação dos mecanismos subjacentes ao sofrimento e à ausência de bem-estar tornou-se crucial para o avanço das estratégias em saúde mental. Os esquemas emocionais têm sido associados a maior sofrimento psicológico e menor bem-estar, pelo que, compreender os processos que modulam o impacto destes esquemas torna-se essencial para desenvolver estratégias mais eficazes e direcionadas. Este estudo analisou o papel mediador da flexibilidade psicológica e da autocompaixão na relação longitudinal entre esquemas emocionais e saúde mental positiva e negativa. Participaram 303 adultos portugueses, que completaram medidas de autorresposta sobre esquemas emocionais (LESS), flexibilidade psicológica (CompACT), autocompaixão (SELFCS) e saúde mental (MHC-SF e BSI-18), em dois momentos com um intervalo de seis meses. Através de análise de trajetórias (path analysis), e controlando a saúde mental de base, idade e sexo, os resultados mostraram que esquemas emocionais desadaptativos estavam associados a menor flexibilidade psicológica e autocompaixão, o que, por sua vez, previa maior sofrimento psicológico e menor bem-estar. A dimensão avaliação negativa da emoção revelou efeitos indiretos por ambos os mediadores. A dimensão reavaliação influencia a saúde mental apenas via autocompaixão, enquanto uma visão simplista da emoção se associou a melhores resultados através da flexibilidade psicológica. Estes resultados evidenciam o impacto duradouro dos esquemas emocionais na saúde mental e sustentam o desenvolvimento de estratégias mais específicas e eficazes que visem reduzir os efeitos negativos dos esquemas emocionais desadaptativos na saúde mental.
Description
Dissertação de Mestrado apresentada no Ispa – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de
Psicologia Clíinca
Keywords
esquemas emocionais flexibilidade psicológica autocompaixão saúde mental emotional schemas psychological flexibility self-compassion mental health