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Authors
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Abstract(s)
Nos ultimos tempos, verifica-se a emergência espontâea
de redes de psiquiatria forense em diferentes
paises. As unidades da rede admitem delinquentes
doentes mentais ou com graves perturbações e que
têm necessidade de tratamento em unidades especiais,
equipadas com meios de segurança. As ordens de internamento hospitalar são emitidas, quase sempre,
pelas autoridades legais ou médico-legais, por vezes
sem o consentimento do paciente, tendo em conta
não só o aspecto terapêutico mas também o punitivo.
A rede de psiquiatria forense, que é composta por
hospitais de seguranca média e por unidades regionais
de seguranca média, é caracterizada pela combinação
de seguranca e terapia. Os parâmetros de seguranqa
das instituições de psiquiatria forense são
constituidos pelos elementos fisico, administrativo
e profissional. A componente profissional é vista,
actualmente, como o principal factor de seguranca.
Os pacientes delinquentes que consomem uma mais
ampla variedade de servicos terapeuticos, precisam
de mais intervençâo de urgência bem como de medicação,
caracterizam-se pelo sentimento de desconfiança
bhsica e são frustrantes para OS terapeutas. Apesar
destas caracteristicas, as atitudes humanas básicas
em relação aos clientes deveriam ser a honestidade absoluta e a lealdade. A abordagem terapeutica de
fundo é a compreensão, que contém uma grande variedade
de métodos.
Os técnicos que trabalham nas unidades forenses
são confrontados com problemas desconhecidos nos
quadros psiquiátricos convencionais. É dificil tolerar
uma relacção de Iongo termo com pessoas hostis, que
t&m comportamentos realmente violentos e que,
simultaneamente, usam a relacão como uma medida
de holding. Outra area de dificuldade é a que respeita
a relacão transferencial e contratransferencial. É
sabido que OS pacientes forenses suscitam as reaccões
contratransferenciais mais problemáticas e intensas,
que devem ser elaboradas quer pelo terapeuta individual
quer pelos técnicos em geral. No presente artigo, apresentam-se OS resultados do estudo de Colson (1990) que aborda tipos de reacção contransferencial em relacão aos pacientes forenses: Ira, sentimento de intolerâcia, confusão, desespero e restrições reais
ao envolvimento.
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Keywords
Citation
Análise Pslcológlca (1993), 1 (XI), 37-47