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Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Não se põe a questão de que há necessidade de
serviços de apoio em Saúde Mental no Sistema da
Justiça Criminal, mas é de salientar que é preciso
precaução antes de iniciar estes programas. A partir
do momento em que um Programa de Saiide Mental
extensivo a uma prisão é iniciado, é fácil passar a
ver toda a gente nesse Estabelecimento com
necessidade de serviços de apoio em Saúde Mental.
Não é de facto o caso, e devemos ter cuidado em
não divergir toda a nossa atenção de outras
necessidades sentidas nas prisões, nomeadamente
programas profissionais e educacionais. Quando se
trabalha num determinado sistema é comum um
excesso de enfoque no mesmo, definindo os
problemas de forma limitada. Por vezes falta-nos
tomar outros factores em linha de conta. Os técnicos
do Sistema da Justiça Criminal trabalham com
pessoas que já estão muito para além do princípio
dos problemas. A Saúde Mental Comunitária pode
ser útil mas também deverá ir para além das
intervenções no Sistema Judicial isolado. O que pode
ser feito como prevenção de certas pessoas chegarem
a envolver-se no Sistema da Justiça? Eu penso que
devemos dedicar muitos esforços e energias em
Programas de prevenção, em particular com jovens.
Um bom exemplo deste tipo de intervenção pode ser
encontrado nos estudos de Seidman, Rappaport e
Davidson (1980), onde criaram um programa de
diversão para jovens fora do Sistema da Justiça,
utilizando estudantes universitários para trabalhar
com os jovens como advogados e amigos. Será este
tipo de actividade de Prevenção que encerra o futuro
prometedor do Sistema da Justiça Criminal.
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Keywords
Citation
Análise Psicológica, 8(2), 211-219
Publisher
Instituto Superior de Psicologia Aplicada