Authors
Abstract(s)
No-take marine protected areas (MPAs) have been established as a management strategy to
conserve biodiversity and sustain fisheries. When properly managed, such areas can maintain
or increase reef productivity and also benefit surrounding areas, providing catch for fishermen.
In the Philippines, most MPAs are usually small (<1 km2) and locally managed, and most
present poor levels of enforcement. Five locally managed MPAs located in Negros Oriental
were studied in order to test the effectiveness of such MPAs. The objectives were to compare
fish biomass, richness, abundance, diversity and evenness values between MPAs and adjacent
fished sites and see how they varied between the different enforcement levels, sizes, and ages
of these MPAs. Underwater visual census was carried out to record and measure fish from 76
indicator species inside and outside MPAs from September 2016 to February 2017. Data
analysis showed that fish population parameter values were only higher inside certain MPAs
when compared to fished areas. Two MPAs were found to be the most effective in the region,
exhibiting greater species biomass, richness, density, diversity and evenness than non-MPAs.
On the other hand, three MPAs were found to be ineffective, exhibiting similar fish population
parameters than non-MPA sites. From the studied parameters, only enforcement level played a
significant role in the effectiveness of these MPAs. Small and locally managed MPAs can
benefit fish populations, but only when properly managed and enforced. Certain areas need
further investments from the municipalities to be able to be effective and properly conserve
fish populations.
As áreas marinhas protegidas (AMPs) de proteção total foram estabelecidas como uma estratégia de gestão para conservar a biodiversidade e sustentar a pesca. Quando administradas adequadamente, tais áreas podem manter ou aumentar a produtividade dos recifes e beneficiar as áreas circundantes, proporcionando captura para os pescadores. Nas Filipinas, a maioria das AMPs são pequenas (<1 km2), gerenciadas localmente, e a maioria apresentam níveis baixos de vigilância. Foram estudadas cinco AMPs localmente administradas em Negros Oriental para testar a eficácia destas. Os objetivos foram comparar a biomassa dos peixes, a riqueza, a abundância, a diversidade e a uniformidade entre AMPs e locais adjacentes abertos à pesca e ver como eles variavam entre os diferentes níveis de vigilância, tamanhos e idades das AMPs. Censos visuais subaquáticos foram realizados para registar e medir peixes de 76 espécies indicadoras dentro e fora das AMPs de Setembro de 2016 a Fevereiro de 2017. A análise de dados mostrou que os valores dos parâmetros estudados eram maiores apenas dentro de algumas AMPs. Duas AMPs foram consideradas eficazes na região, apresentando maior biomassa, riqueza, densidade e uniformidade de espécies. Por outro lado, três AMPs pareceram ser ineficazes, exibindo valores semelhantes aos das áreas de pesca. Dentre os parâmetros estudados, somente o nível de vigilância desempenhou um papel importante na eficácia dessas AMPs. Este tipo de AMPs podem beneficiar as populações de peixes, mas somente quando devidamente gerenciadas e vigiladas. Certas áreas precisam de mais investimentos dos municípios para serem eficazes e conservar populações de peixes.
As áreas marinhas protegidas (AMPs) de proteção total foram estabelecidas como uma estratégia de gestão para conservar a biodiversidade e sustentar a pesca. Quando administradas adequadamente, tais áreas podem manter ou aumentar a produtividade dos recifes e beneficiar as áreas circundantes, proporcionando captura para os pescadores. Nas Filipinas, a maioria das AMPs são pequenas (<1 km2), gerenciadas localmente, e a maioria apresentam níveis baixos de vigilância. Foram estudadas cinco AMPs localmente administradas em Negros Oriental para testar a eficácia destas. Os objetivos foram comparar a biomassa dos peixes, a riqueza, a abundância, a diversidade e a uniformidade entre AMPs e locais adjacentes abertos à pesca e ver como eles variavam entre os diferentes níveis de vigilância, tamanhos e idades das AMPs. Censos visuais subaquáticos foram realizados para registar e medir peixes de 76 espécies indicadoras dentro e fora das AMPs de Setembro de 2016 a Fevereiro de 2017. A análise de dados mostrou que os valores dos parâmetros estudados eram maiores apenas dentro de algumas AMPs. Duas AMPs foram consideradas eficazes na região, apresentando maior biomassa, riqueza, densidade e uniformidade de espécies. Por outro lado, três AMPs pareceram ser ineficazes, exibindo valores semelhantes aos das áreas de pesca. Dentre os parâmetros estudados, somente o nível de vigilância desempenhou um papel importante na eficácia dessas AMPs. Este tipo de AMPs podem beneficiar as populações de peixes, mas somente quando devidamente gerenciadas e vigiladas. Certas áreas precisam de mais investimentos dos municípios para serem eficazes e conservar populações de peixes.
Description
Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA - Instituto Universitário para a obtenção de grau de Mestre na especialidade de Biologia Marinha e Conservação
Keywords
Marine protected areas Locally managed Effectiveness Áreas marinhas protegidas Gerenciadas localmente Eficácia