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“Eu tenho duas mães : Tu triangulas e eu não?”

datacite.subject.fosCiências Sociais::Psicologiapt_PT
dc.contributor.advisorVila Real, Ângela
dc.contributor.authorCarneiro, Francis Anne Teplitzky
dc.date.accessioned2015-11-27T19:11:17Z
dc.date.available2015-11-27T19:11:17Z
dc.date.issued2015
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitáriopt_PT
dc.description.abstractA par das mudanças sociais que têm vindo a ocorrer (declínio do patriarcado, controle da natalidade, inserção da mulher no mercado de trabalho, aumento das separações, maior reconhecimento dos casais homossexuais, etc. - Rodriguez & Paiva, 2009) a familia conservadora é substituida gradualmente, a partir do séc. XIX na Europa, pelas familias não tradicionais (Singly, 2014). Dentro da grande variabilidade das organizações familiares a presente Dissertação focar-se-á nas famílias homoparentais. Em Portugal, as estimativas apontam ainda para um número bastante reduzido (Costa, Pereira & Leal, 2012), o que se repercute na escassa literatura acerca destas famílias modernas e em particular sobre as suas crianças. O que iremos observar de diferente no mundo interno destas crianças? Como serão as representações das imagos parentais? Que Complexo de Édipo? Que triangulações estarão por descobrir? Embora sejam suscitadas inúmeras questões e não podendo incidir em todas, pretende-se explorar a triangulação (se ocorre e como se movimenta a criança na tríade), os processos de identificação e os objetos de desejo de dois irmãos (uma menina e um menino) numa família constituída por duas mães. De um modo geral, constatou-se que a menina se identificou ao feminino e o menino apresentou alguma instabilidade nas identificações. Ambas as crianças apresentaram uma boa diferenciação entre o mundo interno e o mundo externo, não se desorganizaram perante a angústia pré-genital, acederam ao afeto depressivo, acederam às relações triangulares e abordaram a problemática edipiana. O menino acedeu à triangulação edipiana clássica (mãepai- filho) e manifestou o fantasma do parricídio no contexto de rivalidade em relação à figura masculina (incluindo sentimentos de culpabilidade). Surgiu também o fantasma do matricídio para ambas as crianças. Além disso foi também possível observar e refletir acerca de duas situações: a problemática da diferença dentro da igualdade (duas mães e uma filha) versus a problemática da identificação dentro da diferença (duas mães e um filho). Considera-se, por fim, a presente investigação como um “abrir portas” para os demais estudos que necessitam de ser realizados na área da psicologia clinica (vertente psicanalítica) relativamente às famílias homoparentais e os seus filhos. De facto, as teorias devem adaptarse às mudanças ocorridas na sociedade e não limitar a compreensão acerca do novo e diferente.pt_PT
dc.identifier.tid201051206
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.12/4142
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherISPA - Instituto Universitário
dc.title“Eu tenho duas mães : Tu triangulas e eu não?”pt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Psicologia Clínicapt_PT

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