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O impacto da parentalidade negativa na ansiedade infantil: um olhar sobre a ansiedade e o controlo parental

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Os comportamentos parentais negativos são vistos como um factor de risco para o desenvolvimento de sintomatologia ansiosa na infância. De entre as dimensões da parentalidade, o controlo e a própria ansiedade parental têm sido apontados como tendo um papel importante no desenvolvimento de Perturbações de Ansiedade nas crianças. Desta forma, esta investigação tem como principal objectivo o estudo da relação entre controlo e ansiedade parental e a ansiedade em crianças em idade escolar. Metodologia: Nesta investigação participaram 30 crianças com idades compreendidas entre os 9 e os 12 anos, 29 mães e 12 pais. Recorreu-se à Escala de Ansiedade Manifesta Revista para Crianças (RCMAS) e ao Inventário Estado-Traço de Ansiedade (STAIY) para avaliar a ansiedade das crianças e dos progenitores, respectivamente. Para avaliar os níveis de controlo parental recorreu-se ao Questionário de Estilos Educativos Parentais (EMBU-C) versão para crianças. Resultados: Atendendo aos resultados, é possível constatar: (1) que são as mães a exercer níveis mais elevados de controlo; (2) a ausência de uma correlação entre os níveis de ansiedade e controlo parental; (3) que o género e idade da criança não predizem o controlo parental; e (4) ausência de associações positivas entre controlo parental e ansiedade infantil e associação positiva entre Ansiedade Estado das mães e sintomatologia ansiosa nas crianças. Conclusões: Os resultados desta investigação revelam que os comportamentos de controlo parental podem não ter um papel tão importante quanto o que se pensava no desenvolvimento de perturbações de ansiedade nas crianças.
ABSTRACT: The negative parental behaviours are seen as a risk factor for developing anxiety symptoms in childhood. Among the dimensions of parenting, parental control and anxiety have been identified as having an important role in the development of Anxiety Disorders in children. Thus, this research aims to study the relationship between control and parental anxiety and anxiety in school age children. Methodology: In this investigation participated 30 children aged 9 to 12 years, 29 mothers and 12 fathers. It was used the Revised Children’s Manifest Anxiety Scale (RCMAS) and the State-Trait Anxiety Inventory (STAIY) to assess the anxiety of children and parents, respectively. To evaluate the parental control levels was used the Parental Educational Styles Questionnaire (EMBU-C) version for children. Results: According to the results, it shows: (1) that are the mothers who use higher levels of control; (2) the absence of a correlation between levels of anxiety and parental control; (3) that the gender and age of the child does not predict parental control; and (4) absence of positive associations between parental control and child anxiety and positive association between anxiety status of mothers and anxiety symptoms in children. Conclusions: The results of this research show that parental behaviours may not have a role as important as what was thought in the development of anxiety disorders in children.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário

Keywords

Ansiedade parental Controlo parental Ansiedade infantil Parental anxiety Parental control Child anxiety

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