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Complexidade do self, autoestima e depressão estudo com jovens institucionalizados

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A literatura sugere que o acolhimento institucional poderá ter um impacto psicossocial negativo na infância e na adolescência, principalmente ao nível da autoestima e da perceção de si mesmo. Jovens não institucionalizados, fruem de um ambiente mais contentor e securizante, que promove uma complexidade do self mais estruturada, maior autoestima, e menores indícios de depressão. No presente estudo, pretende-se investigar a existência de uma relação ao nível da Complexidade do Self, Autoestima e Depressão, através de uma análise comparativa entre jovens institucionalizados e jovens não institucionalizados. Participaram 79 jovens (46% do sexo feminino e 54% do sexo masculino) do distrito de Lisboa, sendo que 44% (35 jovens) se encontravam acolhidos num Lar de Infância e Juventude, do mesmo distrito. Para o efeito foram preenchidas as Escalas da Complexidade do Self, Autoestima, e Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-C). Os scores da Complexidade do Self variaram entre 0 e 2.53, sendo o valor máximo relativo à complexidade de self total. O score máximo apresentado pela complexidade do self positiva de 2.45, foi superior ao da complexidade do self negativa (1.95). Os jovens institucionalizados apresentaram menores níveis de autoestima, mas valores mais elevados de ansiedade, depressão e stresse, relativamente aos seus congéneres. Os resultados não revelaram diferenças significativas de género, com a autoestima e com a ansiedade. No entanto, o género feminino apresentou níveis mais elevados nas dimensões de depressão e stresse, comparativamente ao género masculino
ABSTRACT: The literature suggests that institutional care can have a negative psychosocial impact on adolescents, especially in self-esteem and in self-perception. Young people not institutionalized, have a more container and reassuring environment that promotes a self-complexity more structured, higher self-esteem, and minor signs of depression. The present study aims to investigate whether there is a relationship between Self Complexity, Self-Esteem and Depression, through a comparative analysis between institutionalized and not institutionalized youth. The sample was composed by 79 young people (46% female and 54% male) from Lisbon district, of which 44% (35 youth) live in a Home for Children and Youth, on the same district. We used Self Complexity Scales, Self-Esteem and Anxiety, Depression and Stress (EADS-C). Self-complexity scores ranged from 0 to 2.53, being the maximum value concerning total self complexity. Positive self complexity score of 2.45 was higher than the negative self complexity (1.95). The institutionalized adolescents presented lower levels of self-esteem, but higher levels of anxiety, depression and stress, relative to their counterparts. The results didn's found significant gender differences for the self-esteem and anxiety. However, females exhibited higher levels in dimensions of depression and stress, compared to males.

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Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário

Keywords

Complexidade do self Depressão Autoestima Institucionalização Self-complexity Self-esteem Depression Institutionalization Institutional care

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