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“Mãe, pai: des(envolvimento da)culpa” The mediating effect of emotion regulation in the relationship between attachment security and healthy guilt
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Authors
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Abstract(s)
ABSTRACT: Despite growing empirical evidence on the importance of a more comprehensive understanding of guilt owing to its role in prosociality and societal well-being, there are nevertheless many unknown aspects surrounding guilt, namely concerning the emergence and possible significant precursors of guilt such as attachment and emotion regulation. Therefore, our main objectives were to understand how attachment security to both caregivers relates to healthy guilt proneness and examine the mediating effect of emotion regulation in this relationship. We recruited 101 children aged 8 to 10 years old (50.5% girls; Mage = 8.99 years old, SD = .69) and their parents (n = 202). Children reported attachment security to both parents using the SSQ, and their proneness to ethical and non-ethical guilt, healthy guilt and absence of guilt, using the SERT. Parents reported their perception of their child’s emotion regulation capacity, measured by the ERC. Generally, results found that attachment security to both mother and father significantly predicted reported proneness to ethical guilt [F(1.97) = 4.05, p =.01, R2 = .11; F(1,97) = 3.25, p =.03, R2 = .09, respectively], with attachment to the father also predicting absence of guilt [F(1,97) = 7.46, p <.001, R2 = .19] and healthy guilt scores [F(1,97) = 2.62, p = .01, R2 = .08]. However, although global emotion regulation scores reported by each caregiver were significantly correlated with ethical guilt (rmother = .27, p = 0.01; rfather = .25, p = .05), no significant mediating effect of emotion regulation was found (p > 0.05).
RESUMO: Não obstante a crescente evidência empírica em torno da importância de uma maior compreensão da culpa dado o seu papel na prosocialidade e bem-estar social, ainda existem muitas incógnitas, em relação à sua emergência e possíveis precursores significativos como a vinculação e a regulação emocional. Nesse sentido, os objetivos principais procuraram compreender como a qualidade da vinculação aos cuidadores se relaciona com a predisposição para culpa saudável e averiguar o efeito mediador da regulação emocional nesta relação. Foram recrutados 101 crianças dos 8 aos 12 anos de idade (50.5% raparigas; Midade = 8.99 anos, SD = .69) e os seus pais (n = 202). As crianças relataram a sua qualidade de vinculação aos pais utilizando o SSQ, e a sua predisposição para a culpa ética e não-ética, culpa saudável e ausência de culpa, utilizando o SERT. Os pais relataram as suas percepções da regulação emocional das crianças utilizando o ERC. Em geral, os resultados demonstraram que a segurança na vinculação à mãe e ao pai predizem significativamente predisposição para a culpa ética [F(1.97) = 4.05, p =.01, R2 = .11; F(1,97) = 3.25, p =.03, R2 = .09, respectivamente], com a segurança na vinculação ao pai também a prever ausência de culpa [F(1,97) = 7.46, p <.001, R2 = .19] e culpa saudável [F(1,97) = 2.62, p = .01, R2 = .08]. Contudo, embora os níveis de regulação emocional reportados (rmother = .27, p = 0.01; rfather = .25, p = .05) obtiveram correlações significativas com a culpa ética, não se encontrou um efeito de mediação significativo da regulação emocional (p > 0.05).
RESUMO: Não obstante a crescente evidência empírica em torno da importância de uma maior compreensão da culpa dado o seu papel na prosocialidade e bem-estar social, ainda existem muitas incógnitas, em relação à sua emergência e possíveis precursores significativos como a vinculação e a regulação emocional. Nesse sentido, os objetivos principais procuraram compreender como a qualidade da vinculação aos cuidadores se relaciona com a predisposição para culpa saudável e averiguar o efeito mediador da regulação emocional nesta relação. Foram recrutados 101 crianças dos 8 aos 12 anos de idade (50.5% raparigas; Midade = 8.99 anos, SD = .69) e os seus pais (n = 202). As crianças relataram a sua qualidade de vinculação aos pais utilizando o SSQ, e a sua predisposição para a culpa ética e não-ética, culpa saudável e ausência de culpa, utilizando o SERT. Os pais relataram as suas percepções da regulação emocional das crianças utilizando o ERC. Em geral, os resultados demonstraram que a segurança na vinculação à mãe e ao pai predizem significativamente predisposição para a culpa ética [F(1.97) = 4.05, p =.01, R2 = .11; F(1,97) = 3.25, p =.03, R2 = .09, respectivamente], com a segurança na vinculação ao pai também a prever ausência de culpa [F(1,97) = 7.46, p <.001, R2 = .19] e culpa saudável [F(1,97) = 2.62, p = .01, R2 = .08]. Contudo, embora os níveis de regulação emocional reportados (rmother = .27, p = 0.01; rfather = .25, p = .05) obtiveram correlações significativas com a culpa ética, não se encontrou um efeito de mediação significativo da regulação emocional (p > 0.05).
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Keywords
guilt attachment emotion regulation middle childhood culpa vinculação regulação emocional segunda infancia