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How do horizontal asymmetries in gaze direction affect social inferences

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Social inferences from faces as a function of the left-to-right movement continuum
Publication . Mendonça, Rita; Garrido, Margarida Vaz; Semin, Gün R.
We examined whether reading and writing habits known to drive agency perception also shape the attribution of other agency-related traits, particularly for faces oriented congruently with script direction (i.e., left-to-right). Participants rated front-oriented, left-oriented and right-oriented faces on 14 dimensions. These ratings were first reduced to two dimensions, which were further confirmed with a new sample: power and social-warmth. Both dimensions were systematically affected by head orientation. Right-oriented faces generated a stronger endorsement of the power dimension (e.g., agency, dominance), and, to a lesser extent, of the social-warmth dimension, relative to the left and frontal-oriented faces. A further interaction between the head orientation of the faces and their gender revealed that front-facing females, relative to front-facing males, were attributed higher social-warmth scores, or communal traits (e.g., valence, warmth). These results carry implications for the representation of people in space particularly in marketing and political contexts. Face stimuli and respective norming data are available at www.osf.io/v5jpd.
Asymmetric practices of reading and writing shape visuospatial attention and discrimination
Publication . Mendonça, Rita; Garrido, Margarida V.; Semin, Gün R.
Movement is generally conceived of as unfolding laterally in the writing direction that one is socialized into. In 'Western' languages, this is a left-to-right bias contributing to an imbalance in how attention is distributed across space. We propose that the rightward attentional bias exercises an additional unidirectional influence on discrimination performance thus shaping the congruency effect typically observed in Posner-inspired cueing tasks. In two studies, we test whether faces averted laterally serve as attention orienting cues and generate differences in both target discrimination latencies and gaze movements across left and right hemifields. Results systematically show that right-facing faces (i.e. aligned with the script direction) give rise to an advantage for cue-target pairs pertaining to the right (versus left) side of space. We report an asymmetry between congruent conditions in the form of right-sided facilitation for: (a) response time in discrimination decisions (experiment 1-2) and (b) eye-gaze movements, namely earlier onset to first fixation in the respective region of interest (experiment 2). Left and front facing cues generated virtually equal exploration patterns, confirming that the latter did not prime any directionality. These findings demonstrate that visuospatial attention and consequent discrimination are highly dependent on the asymmetric practices of reading and writing.
Horizontal asymmetries derived from script direction : consequences for attention and action
Publication . Mendonça, Rita Duarte; Semin, Gün R.; Garrido, Margarida V.; Wänke, Michaela ,
A direção de leitura e escrita estabelecem uma trajetória preferencial de exploração do espaço que é reforçada por diversas regularidades culturais consistentes com essa direccionalidade. A correlação espaço-movimento cria um esquema para a ação que enviesa a representação da agência humana, estendendo-se à representação de outros conceitos abstratos que não possuem bases sensoriomotoras. A dimensão horizontal é recrutada para melhor compreender estes conceitos, sendo ancorados de acordo com a direção de escrita e leitura da nossa língua. A assimetria espacial que esta direccionalidade induz constitui um contributo crucial para a área do embodiment, tendo sido demonstrado que afeta processos sociais e cognitivos. Contudo, os processos específicos que estas assimetrias ativam permanecem pouco explorados. Em sete estudos, esta dissertação investiga de que forma as assimetrias espaciais afetam inferências sociais e a performance visuo-motora para com estímulos ancorados na dimensão horizontal. O primeiro estudo indica que inferências sociais relacionadas com agência são preferencialmente atribuídas a faces de perfil orientadas para a direita (versus esquerda). Em duas experiências, o segundo estudo mostra que faces orientadas para a direita servem como pistas para a orientação de atenção. Faces orientadas para a direita, que traduzem a direção utilizada para representar a agência humana, facilitam a atenção para e deteção de alvos no campo visual direito, comparativamente a faces orientadas para a esquerda no campo visual esquerdo. No terceiro estudo, as faces foram substituídas por palavras temporais auditivas e visuais, que se sabe serem ancoradas horizontalmente. A assimetria espacial foi testada em duas experiências em comunidades com direções de leitura e escrita opostas (Português e Árabe). Observou-se uma ancoragem contrária do conceito abstrato ‘tempo’ entre as duas amostras (Português: passado-esquerda/futuro-direita; Árabe: passado-direita/futuro-esquerda). Adicionalmente, uma performance assimétrica reversa entre as duas comunidades linguísticas confirma que o mapeamento do tempo é enviesado pelos hábitos ortográficos e pela representação cultural da agência humana. Isto é, palavras temporais que coincidem com a direção induzida por ambos os sistemas de escrita (i.e., palavras relacionadas com futuro), dão origem a vantagem à direita na amostra Portuguesa, e vantagem à esquerda na amostra Árabe. O quarto estudo estendeu estes resultados à categoria da política, tipicamente representada através de coordenadas de esquerda e de direita. Respostas manuais e atencionais foram mais rápidas para alvos localizados à direita após terem sido apresentadas termos políticos de direita (versus alvos à esquerda após termos políticos de esquerda), que correspondiam à direção em que habitualmente se representa movimento. O quinto e último estudo demonstrou que a apresentação de palavras temporais simultaneamente com um tom auditivo não-espacial impede os efeitos de emergirem. Estas pistas bimodais revelaram as condições limitativas dos efeitos da assimetria espacial. Em conclusão, esta dissertação demonstra que existe uma propriedade genérica de movimento que deriva da direção ortográfica e que é transversal à representação de estímulos distintos, em várias tarefas e modalidades sensoriais. Estes resultados oferecem uma perspetiva mais abrangente sobre o impacto prevalente que uma característica da língua aparentemente irrelevante tem em processos cognitivos fundamentais de perceção, atenção, e julgamento.

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Fundação para a Ciência e a Tecnologia

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SFRH/BD/118845/2016

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