EDI-Ispa - Capítulos de livros
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Browsing EDI-Ispa - Capítulos de livros by Subject "Health literacy"
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- Como posso socorrer o meu amigo? Primeiros socorros : uma estratégia de literacia em saúde para crianças e escolasPublication . Gonçalves, Beatriz; Rocha, Eliana; Sampaio, Helena; Fonseca, Mariana; Francisco, Rita
- Estatuto do cuidador informal : aceder, compreender, avaliar e usar - um contributo prático da literacia em saúde dirigido ao cuidador informalPublication . Nascimento, Carla Alexandra Fernandes do; Jasmins, Clara; Fernandes, Isabel; Silva, Raquel; Nogueira, RuiO desempenho dos cuidadores informais tem vindo a ser descrito como complexo, quer no âmbito pessoal ou social. Uma atividade que pela sua invisibilidade e pelo défice de poder das pessoas que nela estão envolvidas tem sido escamoteada e votada a algum ostracismo, do ponto de vista das políticas sociais, laborais e fiscais. Os cuidadores informais frequentemente referem dificuldades relacionadas com a falta de conhecimento, de recursos, entre os quais económicos, e de suporte social (Figueiredo et al., 2012; Rodríguez-González et al., 2017). Estes dados configuram uma grande preocupação na área da saúde, sendo prioritária uma estratégia nacional de cuidar de quem cuida. A insatisfação com o nível de apoio está associada a maior stress e sobrecarga do cuidador informal (Martins, 2016; Ocampo et al., 2007; Sequeira, 2010). Um bom suporte social diminui o risco de doença do cuidador, nomeadamente depressão, ansiedade ou doenças psicossomáticas e traduz-se em maior qualidade de vida (Lopes-Cerda et al., 2019; Pereira & Carvalho, 2012). Os autores salientam que a deteção precoce de fatores de risco ou sinais de sobrecarga é importante para prevenir a exaustão do cuidador, evitando resultados negativos em saúde. As redes de cuidados informais de idosos que vivem sozinhos são geralmente escassas e, tendencialmente, os idosos com doenças crónicas e com necessidade de maior apoio são aqueles com menor rede de suporte. De acordo com o Relatório de acompanhamento trimestral, Implementação das medidas de apoio ao cuidador informal (Instituto da Segurança Social, Serviço Nacional de Saúde e Administração do Sistema de Saúde de 15 de fevereiro de 2021), e num conjunto de 415 requerentes ao ECI, emerge o seguinte perfil: – 85% mulheres, entre os 50-59 anos, média de idade 52 anos; – 41 dos requerimentos foram realizados por pessoas com mais de 65 anos; – 37% são pais e 32% são filhos. No geral, a maioria dos cuidadores informais são filhos ou cônjuges, mulheres, de meia-idade, a residir em domicílio diferente da pessoa cuidada. As principais necessidades do cuidado passam por ajuda nas compras e na gestão das finanças, na limpeza da casa ou do jardim e nos transportes. São ainda apontadas dificuldades a lidar com equipamentos eletrónicos, resolver assuntos administrativos e necessidade de acompanhamento a consultas médicas (Melo et al., 2014; Verver et al., 2018).
- Health literacy : a key to social change for better health and well-beingPublication . Sørensen, KristineAbstract: Health literacy entails the knowledge, motivation, and competencies to access, understand, appraise, and apply information to form judgement and make decisions concerning health care, disease prevention and health promotion in everyday life to maintain and promote quality of life during the life course, often with support of health providers. Amidst the pandemic, we needed to find new ways of keeping ourselves fit, changing the way we interacted with others in order not to get infected, keeping focus on hygiene and physical distances, following the new research that was shared about the virus and the disease, and yet, being aware of fake news and silo-thinking. At times, it has been tiresome and lonely to be part of the disruptive new ways of living; yet also a reminder about what really matters, namely the good life with work, family and friends. Even before the pandemic, there were threats to the good life. The burden of non-communicable diseases was growing, the adherence to health education was lacking; and new digital habits hampered physical activity, particularly among children and adolescents.
- Literacia em saúde na prevenção da hipertensão arterial em jovens adultosPublication . Bernardes, Carla; Santos, Diogo; Taborda, Paula; Barrambana, SusanaAs doenças crónicas não-transmissíveis são consideradas um grande problema de saúde pública a nível mundial, atingindo tanto os países em desenvolvimento como os desenvolvidos. Entre as doenças crónicas, a hipertensão arterial (HTA) merece destaque por atingir em média um bilião de pessoas no mundo e por ser o principal fator de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, nomeadamente o enfarte agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (WHO, 2013a, 2013b). O objetivo deste estudo consiste na compreensão da importância dada pelos adultos jovens à sua saúde e ao tema da prevenção da HTA, bem como do formato através do qual prefeririam receber informação acerca do mesmo.
- O modelo ACP e a experiência do paciente como caminho para uma melhor literacia em saúdePublication . Almeida, Cristina Vaz deQuando se procede ao investimento na experiência do paciente, e por isso num cuidado centrado no paciente, os aspetos da literacia em saúde destacam-se em permanência. É por isso preocupação nesta “experiência”, que o paciente, o seu cuidador, família consigam aceder corretamente e facilmente ao sistema de saúde, compreendam as várias fases e conteúdos, e consigam usar esses recursos para, no final saírem satisfeitos, e com um entendimento que os leve a tomarem boas ou acertadas decisões em saúde. Quando se avaliar a experiência do paciente, integrando dimensões como a confiança, a eficácia e segurança, é essencial associar o bom fluido e claro processo comunicativo que estabelece as pontes entre o paciente e o sistema, as organizações e os profissionais. A importância da experiência do paciente no sistema significa também que, quando um paciente compreende, também tende a agir de forma ativa, se tal lhe for solicitado, como por exemplo seguir instruções específicas sobre a sua saúde. Quando se constrói essa experiência do paciente, está-se a trabalhar também na criação de expectativas, memórias, histórias, mudança de comportamento. E porque, tudo é comunicação (Watzlawick et al., 1967), tudo comunica, sendo essencial que os recetores de informação em saúde descodifiquem perfeitamente os emissores, mas que estes emitam as mensagens assertivas, claras em positivas. E nesse sentido foi construído o Modelo ACP, que é um modelo de comunicação em saúde usado e validado para uma melhor literacia em saúde do cidadão.
- O papel da literacia em saúde na prevenção da doença e na proteção e promoção da saúdePublication . Lopes, Carlos; Almeida, Cristina Vaz deResumo: Este ebook, editado pelo Centro de Edições do ISPA, procura, assim, uma vez mais, testemunhar a importância da prática em LS. É constituído por duas partes. A primeira composta por um conjunto de textos que visam apresentar as novas perspetivas da LS em contexto nacional e internacional. A segunda parte apresenta um conjunto de projetos aplicados que focam diferentes competências a desenvolver em LS na prática, nomeadamente: – Adquirir, desenvolver e consolidar competências nas metodologias e técnicas de avaliação em LS; – Implementação nas organizações de programas de LS, através de metodologias que permitam a conceção, elaboração, monitorização e avaliação de planos de ação; – Desenvolver técnicas de linguagem assertiva e comportamento positivo para mudar comportamentos e atitudes; – Potenciar o empowerment do cidadão, nomeadamente nas competências digitais e contribuir para melhorar a educação para a saúde; – Desenvolver estratégias de comunicação e informação em saúde para conseguir maior adesão terapêutica com doentes; – Desenvolver técnicas para melhorar o relacionamento entre profissionais de saúde; – Desenvolver competências para tornar exequíveis as orientações do Programa Nacional de Saúde, em particular o reforço do papel do cidadão e as estratégias de ativação do cuidador informal.
- Perceção dos profissionais sobre a perceção que as pessoas com Artrite Reumatóide têm acerca desta doençaPublication . Marques, Catarina; Feio, Graça; Simões, Patrícia MacedoEste trabalho tem como objetivo principal identificar pontos chave de comunicação entre profissionais e doentes com Artrite Reumatóide (AR), na ótica da literacia em saúde e da sua aplicação funcional, interativa e crítica. Neste sentido, pretende-se com este estudo, valorizar a aplicação da Literacia em Saúde no contexto das doenças reumáticas – de acordo com o modelo integrado e inclusivo de Sørensen (2018) e European Health Literacy Consortium (WHO, 2013) – e identificar boas práticas no âmbito da informação, sensibilização, prevenção da Artrite Reumatóide (AR) e promoção da saúde e bem-estar dos(as) doentes reumáticos. Para tal, estabeleceram-se os seguintes objetivos específicos: – Caracterizar as perceções individuais dos(as) doentes sobre a Artrite Reumatóide (AR); – Caracterizar a interpretação que os profissionais de saúde têm sobre a perceção que os(as) doentes com AR têm da sua doença; – Analisar os aspetos convergentes entre aquelas que são as perceções dos(as) doentes acerca da AR e a interpretação dos profissionais de saúde, do ponto de vista da análise e descodificação da informação sobre esta doença; – Analisar os aspetos divergentes entre aquelas que são as perceções dos(as) doentes acerca da AR e a interpretação dos profissionais de saúde, do ponto de vista da análise e descodificação da informação sobre esta doença; – Identificar estratégias de comunicação dos profissionais com as pessoas com AR, de modo a potenciar o acesso, compreensão, interpretação e avaliação da informação sobre a AR. Com base nos resultados do estudo, poderemos considerar novas áreas de investigação neste domínio, avançando, futuramente, para uma análise exploratória e orientada para a deteção de técnicas e ferramentas passíveis de ser aplicadas, com vista a melhorar o nível de literacia em saúde dos(as) doentes com AR – através da sua capacitação (conhecimento, confiança, autogestão e autoeficácia da doença), bem como, paralelamente, identificar estratégias de melhoria dos processos de informação, de comunicação e relação profissional-doente, dos resultados de saúde e consequente otimização de recursos, de modo a contribuir para o aumento do nível de literacia em saúde dos profissionais de saúde, produzindo ganhos evidentes para todo o sistema de saúde.
