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- A relação entre as âncoras de carreira e o quiet quitting: O papel moderador da idadePublication . Assanali, Nayma Begam Vali; Sabino, AnaEsta investigação explora a relação entre as Âncoras de Carreira, tal como conceptualizadas por Edgar Schein, e o fenómeno emergente do Quiet Quitting, analisando o papel moderador da variável idade. As âncoras de carreira refletem dimensões profundas do autoconceito profissional, constituindo padrões relativamente estáveis de motivações, valores e competências que orientam decisões ao longo da vida organizacional. À luz da crescente descontinuidade nas trajetórias profissionais e da evolução das expectativas face ao trabalho, torna-se relevante compreender como estas âncoras influenciam atitudes laborais contemporâneas como o Quiet Quitting, entendido como o distanciamento emocional do trabalhador face às exigências organizacionais não contratuais. Através de um estudo quantitativo com recurso a escalas para a medição de Âncoras de Carreira e comportamentos associados ao Quiet Quitting, os resultados revelam padrões diferenciados consoante o tipo de âncora dominante. A análise moderadora demonstra que a idade exerce influência significativa em algumas relações entre as âncoras de carreira e comportamentos associados ao quiet quitting, especialmente nos indivíduos mais jovens, onde níveis elevados de competência de gestão se associam a menores níveis de desapego, assim como, a ligação entre o desafio puro e a falta de iniciativa revela-se mais forte e negativa As implicações práticas deste estudo sugerem a importância de práticas organizacionais mais personalizadas e sensíveis às diferentes fases da vida profissional, bem como a necessidade de alinhar as oportunidades de carreira com os perfis motivacionais dos trabalhadores. São também discutidas limitações metodológicas e propostas para investigações futuras, incluindo a utilização de modelos longitudinais e a incorporação de variáveis individuais, organizacionais e /ou contextuais como o bem-estar, o apoio organizacional percebido e a eficácia ou estilo de liderança.
- O papel mediador da regulação emocional na relação entre práticas parentais e brincadeira social e não-social em contexto pré-escolarPublication . Silva, Maria Luísa Duarte; Guedes, MaryseEm linha com uma abordagem ecológica e desenvolvimental, a literatura salienta a importância de melhor compreender os processos através dos quais as práticas parentais em contexto familiar se podem associar com os comportamentos de brincadeira em contexto pré-escolar. Entre estes processos, encontra-se a regulação emocional. Este estudo teve como objetivo analisar o papel mediador da regulação emocional na relação entre práticas parentais (cuidado e restritividade) e os comportamentos de brincadeira social, de lutas e não-social (reticente, solitário-passivo) em contexto pré-escolar. A amostra foi composta por 106 mães e 78 pais que preencheram o Child-Rearing Practices Report Questionnaire e a Emotion Regulation Checklist para avaliar as práticas parentais e a regulação emocional das crianças, respetivamente. Participaram também 18 educadoras que preencheram a mesma medida de regulação emocional do que os pais e a Preschool Play Behavior Scale para avaliar os comportamentos de brincadeira. Os nossos resultados mostraram que as práticas maternas e paternas mais restritivas se associaram com menos comportamentos de brincadeira social e mais comportamentos reticentes, por via da menor regulação emocional percebida por parte da educadora (mas não por parte dos pais e das mães). Estes resultados são consistentes com a literatura teórica e empírica, segundo a qual a regulação emocional é um dos processos que medeia as associações entre o controlo parental e os comportamentos de brincadeira em contexto pré-escolar. Sublinham a importância da promoção de práticas parentais positivas e de competências de regulação emocional na infância, com possíveis implicações para intervenções preventivas em contextos educativos e familiares.
