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- Uma análise de fatores associados à masturbação femininaPublication . Henriques, Daniela Susana Castanheira Teixeira Ribeiro; Santos, Ana Alexandra Carvalheira dosApesar dos benefícios ligados à masturbação estarem amplamente documentados na literatura, é ainda um tema controverso e estigmatizado, com poucos estudos sobre a realidade feminina e variáveis psicossociais associadas. Objetivos: (1) averiguar o conhecimento sobre o corpo genital feminino; (2) estudar as variáveis associadas à frequência de masturbação e (3) estudar a relação entre a frequência de masturbação na adolescência e a frequência de orgasmo em práticas sexuais com parceiro(a). Método: Um total de 583 participantes do sexo feminino (M = 27.8 anos) participaram neste web survey. Resultados: A maioria (62.3%) da amostra revelou um elevado conhecimento sobre o corpo genital feminino. Cerca de 96% reportou já se ter masturbado em algum momento da sua vida, sendo a idade média de início aos 13.9 anos. A frequência mais prevalente de masturbação foi de 1 vez por semana (25.1%). Uma regressão múltipla hierárquica revelou os seguintes fatores significativamente associados à frequência de masturbação: idade, nacionalidade, meio onde vive, estado relacional, frequência de prática religiosa, conhecimento do corpo genital feminino, autoimagem genital feminina, frequência de masturbação na adolescência, frequência orgástica na masturbação e frequência orgástica na atividade sexual com parceiro(a). A frequência de masturbação na adolescência encontrou-se positiva e significativamente associada à frequência de orgasmo na atividade sexual com parceiro(a). A frequência orgástica nas diferentes práticas sexuais com parceiros(as) evidenciou diferenças, podendo estar associadas à orientação sexual. Conclusão: Os resultados salientam a importância de diversos fatores para a compreensão da masturbação, contribuindo assim para a sua destigmatização e intervenção.
- A relação entre as atitudes e práticas parentais na motivação e rendimento académicos dos alunos do 3º e 4º anoPublication . Ribeiro, Ana Carolina Franco; Peixoto, Francisco José BritoEste estudo teve como principal obejtivo compreender as relações entre as atitudes parentais, a motivação e o desempenho académico dos alunos, bem como as práticas parentais e a motivação dos alunos, especificamente na disciplina de matemática. Adicionalmente, procurou-se investigar se existiam diferenças significativas nas práticas parentais com base no género dos alunos e no género dos pais. Participaram no estudo 1839 alunos do 3º e 4º ano de escolaridade e respetivos encarregados de educação. Os alunos responderam a um Questionário da Motivação (Escala Expetativa-Valor) e dois Testes de Matemática para avaliar o desempenho académico das crianças. Os encarregados de educação repsonderam a um questionário que incluía medidas de atitudes, e práticas educativas parentias relacionadas com a matemática. Os resultados obtidos revelaram que as atitudes dos pais estão significativamente e positivamente relacionadas com o desempenho académico dos alunos. No que concerne à motivação, as atitudes dos pais estão significativamente relacionadas com as dimensões da motivação dos alunos, com exceção da dimensão “Valor de Realização”. Observou-se que o mindset (fixo) dos pais está associado negativamente e significativamente com o desempenho académico das crianças. Relativamente às práticas parentais, as práticas de estrutura (controlo) estão negativamente e significativamente associadas com as dimensões “Valor de Utilidade” e “Perceção de Competência” da escala de motivação. A prática de suporte está apenas significativamente associada com a dimensão “Perceção de Competência”. Quanto à motivação dos alunos, verificou-se que todas as dimensões estão relacionadas significativamente com o rendimento académico dos alunos, com exceção da dimensão “Valor de Realização”. Adicionalmente, os resultados deste estudo mostraram que a prática de suporte apresentou diferenças significativas no que diz respeito ao género dos alunos e dos pais, sendo esta prática mais utilizada pelos pais e com as crianças do sexo feminino.