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- O fim das instituições? Uma revisão sistemática de literatura sobre o panorama da desinstitucionalização da saúde mentalPublication . Pires, Johann; Moniz, Maria João VargasA Desinstitucionalização, é um tema recorrente desde a metade do século passado e no entanto continua a ser um tema atual. Diversos países ao redor do mundo, adotaram a desinstitucionalização em suas respetivas políticas públicas e planos para a saúde mental, porém quando fala-se em desinstitucionalização da saúde mental, nem sempre é adequado referir-se à desinstitucionalização como se fosse um processo único, uniforme ou equivalente entre os diversos países em que acontece. De uma maneira geral, é coerente dizer que a desinstitucionalização da saúde mental corresponde a saída das pessoas dos hospitais psiquiátricos, para serem integradas em serviços de saúde de base comunitária (Bachrach, 1976; Brown, 1975; Shen & Snowden, 2014). Porém, quando se diz respeito às respostas póshospitalização, estas, demonstram ser das mais variadas e por conseguinte, surtem diferentes efeitos. Esta tese pretende categorizar os serviços de saúde de base comunitária oferecidos em diferentes países, de acordo com seus atributos intrínsicos, de modo a compreender as qualidades que os compõem e que os assemelham ou diferenciam. A partir disto, tendo em vista o contexto que estão inseridos e as nuances dos serviços oferecidos, far-se-á possivel, comparar os resultados e consequências do processo de desinstitucionalização em cada pais.
- Relação entre a qualidade do sono e a pressão do tempo na tomada de decisão em adolescentes.Publication . Guedes, Bruna Tatiana Roçadas; Rato, Joana RodriguesEsta investigação teve como objetivo principal a exploração da relação entre qualidade do sono (Índice de Qualidade do Sono, PSQI), cronotipo (Questionário Matutino Vespertino reduzido, rMEQ) e tomada de decisão (Iowa Gambling Task, IGT), com e sem pressão de tempo em adolescentes. Integraram a amostra 67 adolescentes, com idades entre os 16 e os 18 anos (17±0.798). A recolha de dados teve lugar numa escola secundária, em Vila Real. Com a análise ao PSQI conseguimos perceber que 52,2% dos adolescentes que participaram no nosso estudo obtiveram uma avaliação de qualidade do sono considerada má/fraca. A média de duração total de sono da nossa amostra foi de 7h:13m, o que é inferior às recomendadas 8h a 10h de sono. Através da análise dos grupos de boa e de má qualidade de sono, testámos se existiriam diferenças significativas relativamente ao desempenho na IGT. Tendo em conta a literatura acerca do sono em adolescentes afirmar que existem consequências adversas nas funções executivas, incluindo a tomada de decisão, se existir sono insuficiente, esperávamos obter resultados estatisticamente significativos para diferenças na tomada de decisão tendo em conta a qualidade do sono, o que não aconteceu. Constatamos que na condição “sem pressão de tempo” seguida de “com pressão” o sucesso é superior quando comparado com a condição inversa o que demonstrou que a pressão de tempo influencia negativamente a tomada de decisão. Não encontramos relação entre as variáveis independentes (qualidade do sono e cronotipo) e nenhuma destas variáveis influenciou significativamente a variável dependente (tomada de decisão).