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- Conectividade genética em ambientes aquáticos - implicações para a conservaçãoPublication . Pardal, Sofia Isabel Costa Alvarez; Santos, Carla Patrícia Cândido de SousaA evolução dos peixes primários na Península Ibérica encontra-se correlacionada com a evolução paleogeomorfológica das bacias hidrográficas e o movimento orogénico de sistemas montanhosos, como o Maciço Calcário Estremenho (MCE). Esta elevação separa duas regiões biogeográficas para a ictiofauna nativa: vertente ocidental com pequenos rios costeiros e ligações antigas ao rio Mondego; e oriental, zonas de cabeceira de sub-bacias do Tejo. Por terem maior declive, menor caudal e carácter intermitente, as nascentes do MCE eram consideradas desprovidas de ictiofauna. Os objetivos deste estudo foram: (1) conhecer as espécies aquáticas (peixes e gastrópodes) presentes nas nascentes; (2) avaliar a conetividade genética entre zonas de cabeceira e a jusante para duas espécies-alvo nas vertentes opostas do MCE (Achondrostoma oligolepis e Squalius pyrenaicus); e (3) confirmação genética da identidade taxonómica de gastrópodes. Os resultados demonstraram que as nascentes têm vida aquática (8 espécies nativas de peixes e 4 espécies nativas de gastrópodes) e podem ser locais prioritários para a conservação da Biodiversidade. Como esperado, encontraram-se diferenças interpopulacionais entre as populações de peixes dos diferentes rios. Foram ainda detetadas diferenças intrapopulacionais, entre locais de amostragem de um mesmo rio, demonstrando que, em ecossistemas fluviais, a determinação da diversidade genética populacional pode ser afetada pelo esquema de amostragem. Além disso, ficou claro que as características destes ecossistemas podem afetar a conetividade genética das populações de peixes, sendo importante investir em estudos de genética de paisagem para avaliar a conetividade e a diversidade genética das espécies ameaçadas, relacionando-as com as características dos habitats fluviais onde ocorrem.
- O Impacto da supervisão parental e da vinculação afetiva enquanto moderadores na relação entre polivitimização e Delinquência JuvenilPublication . Santos, Inês Sofia Saramago dos; Pereira, Maria GouveiaAs experiências de vitimização durante a infância e a adolescência têm um grande impacto no desenvolvimento do indivíduo e na sua conduta. A exposição à violência é mais propícia no período da infância, uma vez que as crianças têm uma estrutura frágil e encontram-se dependentes de outros. Por outro lado, a literatura demonstra que os adolescentes que tenham sido vítimas de crimes, nomeadamente maus tratos, furto, roubo à mão armada, crimes de ódio, cyberbullying e furto dirigido a si, apresentam uma probabilidade superior de delinquir. Contudo, como defendido por vários autores, a família tem um papel importante na dissuasão da conduta delinquente nos jovens, através de uma adequada supervisão parental e do estabelecimento de vinculação afetiva. O presente estudo procura averiguar se a supervisão parental e a vinculação afetiva têm um efeito moderador na relação entre a polivitimização e a delinquência juvenil, bem como qual destas variáveis tem maior força protetora nesta relação. Neste estudo, onde é contemplado dados recolhidos no âmbito do ISRD 3 em Portugal, existem 2315 adolescentes (1103 rapazes e 1212 raparigas), que frequentavam do 7º ao 12º ano de escolaridade. Neste âmbito, foi utilizado um instrumento de autorrelato, o ISRD3, para aceder a polivitimização, delinquência juvenil, supervisão parental e vinculação afetiva. Os resultados demonstram a existência de um efeito moderador estatisticamente significativo na relação entre a polivitimização e a delinquência juvenil, por parte da supervisão parental e da vinculação afetiva. Apesar de ambas as variáveis terem um efeito moderador e de a sua força diminuir quando aumentam as experiências de vitimização, a vinculação afetiva demonstrar ter uma menor força protetora. Por sua vez, a supervisão parental demonstra ser o fator protetor com maior impacto na relação entre a polivitimização e a delinquência.
- Validação do Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9) para a população portuguesaPublication . Prata, Helena Cristina Cordeiro; Pires, António Augusto PazoAo longo dos anos, a prevalência da depressão a nível mundial tem vindo a aumentar. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que mais de 300 milhões de pessoas sofrem de depressão, o equivalente a 4,4% da população mundial (WHO, 2017). O que leva à necessidade de haver instrumentos válidos que permitam a sua deteção rápida. Objetivo: Rever os instrumentos que medem a depressão e selecionar os instrumentos ideais que tornem acessível aos profissionais de saúde formas de avaliação rápida e válida do estado de saúde mental dos pacientes, assim como do seu progresso terapêutico. Método: Foram recolhidos instrumentos através das bases de dados “Ebsco” e “Web of Science”, e através do Website PsychologyTools. Resultados: Foram encontrados 14 instrumentos diferentes. Após a definição dos critérios ideais para a avaliação do estado de saúde dos pacientes e respetiva monitorização do seu progresso terapêutico, identificou-se o instrumento “Patient Health Questionnaire-9”, como o instrumento ideal, por ser o único que preenchia todos os critérios.