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- Vinculação aos pais, qualidade das amizades e solidãoPublication . Rosário, Susana Fernandes; Santos, António José dosA adolescência é a fase do desenvolvimento onde, para além das inúmeras alterações físicas, múltiplas e complexas mudanças sociais acontecem. Uma das principais mudanças sociais no adolescente está relacionada com a importância que as amizades vão assumindo, e como tal, é essencial que as mesmas se desenvolvam com qualidade. A teoria da Vinculação é uma teoria já utilizada para explicar a forma como o adolescente se desenvolve e lida com estas alterações sociais que ocorrem, e como tal, no presente estudo, com base nesta mesma teoria, pretendeu perceber-se de que forma a qualidade da vinculação aos pais pode influenciar a capacidade do adolescente de desenvolver amizades de qualidade. Para além deste aspeto, outro fator importante que pode afetar o adolescente é a solidão. É frequente o desenvolvimento de sentimentos de solidão na adolescência, e por essa razão este estudo pretendeu ainda perceber como a qualidade da vinculação aos pais, e também a qualidade das amizades poderá estar relacionada com o surgimento deste tipo de sentimentos. Através dos resultados obtidos por uma amostra de 102 adolescentes, pôde verificar-se que efetivamente existem correlações entre a qualidade da vinculação aos pais e a qualidade das amizades do adolescente. Verificou-se ainda que ambas as variáveis se correlacionam com a terceira variável, a solidão, levando a concluir que melhor qualidade quer na vinculação aos pais como nas amizades se encontra relacionada a sentimentos de solidão reduzidos
- Regulação amocional e os comportamentos de brincadeira em crianças do pré-escolarPublication . Fernandes, Beatriz Carina Mendes Cabanelas; Santos, António JoséA presente investigação, apresenta como principal objetivo a compreensão de forma detalhada e aprofundada, a importância do contexto lúdico, do jogo e da brincadeira na regulação emocional das crianças do pré-escolar. A amostra é constituída por 51 crianças com idades compreendidas entre os quatro e cinco anos e 5 educadores, que frequentam o ensino pré-escolar de uma escola privatizada nos arredores de Lisboa. A nível de instrumentos, foi utilizado o Emotion Regulation Checklist para medir dimensões como a capacidade de regulação emocional e os níveis de labilidade emocional e, para a brincadeira, avaliou-se três domínios: a disrupção; a desconexão e interação positiva entre pares através do Penn Interactive Peer Play Scale (PIPPS). Os resultados mostram que quanto mais velha é a criança, menor é a utilização de comportamentos do tipo disruptivo, fenómeno congruente com estudos na área que mostraram através da maturação cognitiva e do desenvolvimento a aquisição de novas competências, tornando os comportamentos sociais das crianças, cada vez mais adequados e ajustados ao meio. Os dados revelam ainda que o número de interações positivas aumenta com a idade e que quantos mais habilitações literárias a figura materna possuiu menos serão os comportamentos desadequados. A perceção das mães revela que as crianças do sexo feminino apresentam melhor níveis de regulação emocional em comparação com os rapazes. No entanto em relação à perceção das educadoras face a brincadeira e os níveis de regulação emocional na visão das mães, não revela qualquer associação, mas verificou-se uma relação entre os comportamentos disruptivos e os níveis de labilidade emocional.