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- Relação escola-família : Entre perceções e estratégias em tempo de pandemiaPublication . Duarte, Ana Margarida Tomé CoutinhoO seguinte relatório foi construído de acordo com as vivências decorridas no percurso de estágio, tendo em vista a temática Educação e Família, mais especificamente em tempos de pandemia. Segundo Silva, Marques, Mata e Rosa (2016) e, Sousa e Sarmento (2010) as famílias são os primeiros educadores das crianças, tendo desta forma o direito de participar, escolher e conhecer a resposta educativa que desejam para estas, pois o sucesso na educação das crianças está diretamente interligado com a relação escola-família desempenham em colaboração. Neste sentido, Epstein (1992; 2013) criou uma teoria de participação de cariz sociológica onde expões seis tipologias de envolvimento e práticas, com vista nas interações entre escola, família e comunidade. Brito et al. (2020, p.4), face à nova realidade provocada pela Covid-19, afirma que a ação dos profissionais de educação de infância junto das famílias é fundamental, pois estes são “(...)parte integrante do bem-estar, desenvolvimento e aprendizagem das crianças.” Com base na temática investigada, o relatório tem como objetivo compreender as alterações que surgiram na relação escola-família face à situação pandémica Covid-19, tendo assim as seguintes questões de partida: • Que alterações/adaptações a situação pandémica por Covid-19 originou na relação escola-família? • Quais os efeitos – positivos e negativos – que as famílias e os profissionais identificam na sua relação? Na investigação com carácter qualitativo utilizei como técnicas de recolha de dados a observação, recorrendo a notas de observação presentes no diário de bordo da prática supervisionada e realizei questionários à educadora cooperante e familiares das crianças do grupo que segui no período de estágio. Em suma, este estudo permitiu-me identificar que existem alterações na relação escola-família devido ao aparecimento da pandemia Covid-19, principalmente a nível de comunicação que passou a ser maioritariamente online através da utilização de plataformas digitais, e a nível da participação, que teve de ser readaptada devido ao facto de a DGS e Ministério de Educação declararem que as famílias não podem entrar nas instituições como medida de mitigação do vírus.