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- O uso de jogos e processamento de informação : ganhos e perdasPublication . Silva, Inês Margarida Moreira da; Colaço, Nuno Miguel Rosa ValenteA área dos videojogos, ainda que se encontre cada vez mais em expansão e com constantes inovações tecnológicas, como podemos verificar através da expansão da realidade virtual (Cheng et al., 2018), é ainda muito pouco explorada, do ponto de vista da investigação científica. Quando falamos do impacto positivo que estes poderão ter na sociedade, esta investigação é ainda mais rara, contrariamente ao que ocorre com o número de estudos e autores que se centram no impacto negativo e nas repercussões negativas. O presente estudo exploratório tem como principal propósito indagar acerca da existência, ou não, de um fator protetor e positivo, e se poderá existir alguma relação entre o grau de dependência nos videojogos, a velocidade de processamento de informação e a qualidade de vida. Deste modo, este poderá vir a ser um importante contributo para a desmistificação no papel dos videojogos no desenvolvimento humano. Participaram 45 sujeitos, com idades compreendidas entre os 19 e os 61 anos, tendo sido utilizados os instrumentos: IGDS9-S, WHOQOL–bref, e tarefas de busca visual em Cenários digitais (Super Lab Pro). Relativamente ao grupo sujeitos com algum grau de dependência, concluiu-se que a velocidade de processamento de informação, não se mostrou positivamente significativa e que apresentaram resultados a nível da qualidade de vida, mais reduzidos.
- A qualidade de vida na DID : uma resposta diferenciadoraPublication . Miranda, Constança Robles Monteiro Lino; Fernandes, Célia Maria Castanheira; Pimentel, Júlia van Zeller de SerpaO principal objetivo do vigente estudo centra-se na intenção de conhecer as perceções de qualidade de vida de um grupo de jovens e adultos com DID e as suas famílias. Neste enquadramento, mobiliza um total de 20 participantes, beneficiários de um projeto comunitário. O processo de recolha de dados serviu-se da Escala Pessoal de Resultados (EPR), aferida para a população Portuguesa (Simões, Santos & Biscaia, 2016). Pelo que os resultados deste estudo, mostram que os valores totais de qualidade de vida se encontram percecionados em ambos os grupos acima do ponto médio da escala. No grupo dos jovens e adultos com DID o domínio identificado com mais satisfeito remete para o desenvolvimento pessoal e inversamente, o domínio das relações interpessoais é identificado como o menos satisfeito. No grupo dos familiares, o domínio do bem-estar emocional é apresentado como o domínio mais satisfeito, por oposição ao domínio do bem-estar material. Adicionalmente, importa destacar que quando comprados estes dois grupos, não revelam diferenças estatisticamente significativas. Este estudo permitiu conhecer, através do construto da qualidade de vida, uma população diferenciada, pela integração de um projeto consonante com a Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência, descortinando reflexões sobre linhas de intervenção inovadoras, centradas na inclusão na comunidade.