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- Delinquência juvenil : qual a relação com o autocontrolo, o funcionamento familiar e a orientação temporalPublication . Santos, Beatriz Gonçalves Madeira dos; Pereira, Maria GouveiaDe acordo com a Teoria Geral do Crime, os comportamentos desviantes são explicados através de um baixo nível de autocontrolo, tal como uma mentalidade focada no presente. A família também é um contexto muito importante no desenvolvimento de comportamentos delinquentes, sendo que, em famílias com um baixo funcionamento familiar, e níveis baixos de comunicação, os jovens são mais propensos de desenvolver comportamentos desviantes. Portanto, este estudo foi realizado com o objetivo de explorar a relação entre a delinquência juvenil, e o autocontrolo, o funcionamento familiar e a orientação temporal. Para tal, contámos com uma amostra constituída por 337 jovens, com idades compreendidas entre os 18 e os 21 anos de idade. Os participantes, através de um questionário online, completaram as seguintes escalas: Escala Breve de Autocontrolo, Escala de Orientação Temporal, Escala de Avaliação da Coesão e Flexibilidade Familiar (FACES IV) e a Escala de Variedade da Delinquência. Os dados foram analisados estatisticamente através de correlações. Os resultados, verificaram assim as seis hipóteses previamente elaboradas, onde a delinquência juvenil apresenta uma relação com o autocontrolo, o funcionamento familiar e a orientação temporal. Os resultados são discutidos, consoante a teoria subjacente às hipóteses formuladas, tal como as conclusões e limitações.
- O pedido de ajuda em jovens adultos portugueses com comportamentos autolesivosPublication . Simões, Beatriz Cabral; Pereira, Maria GouveiaA temática dos comportamentos autolesivos (CAL) tem ganhado grande destaque no panorama mundial, em particular em Portugal. Mas nos trabalhos científicos sobre o pedido de ajuda a informação é escassa. Deste modo e para melhor compreender o que motiva ou não o pedido de ajuda em jovens adultos portugueses foi desenvolvido o presente estudo. Foram utilizados instrumentos tais como: Escala Multidimensional de Suporte Social Percebido (MSPSS), o Inventário de Comportamentos Autolesivos (ICAL), o Questionário de Pedido de Ajuda (especialmente desenvolvido para este estudo), o Questionário de Ideação Suicida e o Questionário Sociodemográfico. O pedido de ajuda parece não estar relacionado com a gravidade e com a frequência dos comportamentos, mas sim com as relações que os indivíduos estabelecem com as pessoas à sua volta e com os profissionais de saúde (e saúde mental) e, ainda, com o modo como vivenciam os próprios comportamentos.