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- Lidar com a Dor Crónica a Contas com a Fé : estudo comparativo exploratório entre crentes religiosos, crentes não religiosos e não crentesPublication . Mendes, Bárbara Rita dos Santos; Valente, Alexandra FerreiraA dor crónica é uma experiência subjetiva, privada e multidimensional, influenciada por fatores biológicos (e.g. estruturas neuronais, etiologia da dor), psicológicos (e.g estratégias de coping), sociais (e.g. cultura e suporte social) e espirituais/religiosos (e.g. crenças religiosas). As crenças religiosas podem ter uma grande influência no impacto da experiência de dor no sujeito e, assim, influenciar as estratégias de coping utilizadas para lidar com a experiencia de dor em pessoas com dor crónica. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo estudar as diferenças e semelhanças nas estratégias de coping utilizadas por sujeitos crentes religiosos, crentes não religiosos e não crentes. A amostra do estudo é composta por 93 participantes adultos que experienciam dor crónica há mais de 3 meses e da população portuguesa. Estes participantes responderam a um questionário sociodemográfico e clínico, questionário de história clínica (e.g etiologia da dor, duração e tratamento para a mesma), questionário com medidas de dor - Brief Pain Inventory, um questionário que estuda as formas de lidar com a dor crónica – Two-Item Chronic Pain Coping Inventory – CPCI-16, e por fim, um questionário que acede ao compromisso religioso de cada individuo – Belief into Action Scale (BIAC). Os resultados deste estudo demonstram que não existem diferenças significativas entre os grupos (crentes e religiosos, crentes e não religiosos e não crentes) nas suas formas de lidar com a dor em pessoas com a dor crónica. Estes resultados demonstram que as formas de lidar com a dor crónica em sujeitos da população portuguesa, não diferem tendo os sujeitos uma confissão religiosa ou não tendo uma confissão religiosa. Verificou-se que a confissão religiosa não apresenta um papel relevante na forma em como os sujeitos que experienciam dor crónica lidam com a mesma.
- O meu filho vai para a escola dos crescidos : a transição da educação pré-escolar para o 1º ano do 1º ciclo do ensino básico aos olhos da famíliaPublication . Santos, Mafalda Sofia Guerreiro dos; Mata, LourdesEsta investigação teve como principal objetivo compreender quais as perceções das famílias acerca da transição entre a educação pré-escolar e o primeiro ano do primeiro ciclo do ensino básico, nas suas mais variadas vertentes. Tendo como base uma metodologia quantitativa descritiva neste estudo, foram então aplicados dois questionários: um aplicado a 64 Encarregados de Educação de crianças a frequentar o último ano do Jardim de Infância e outro aplicado a 44 Encarregados de Educação de crianças já a frequentar o primeiro ano. Ao tratar e analisar todos os dados recolhidos, foi possível verificar que os pais se sentem pouco envolvidos pelas instituições escolares que os seus filhos frequentam, mostrando interesse e oferecendo soluções para que hajam alterações neste sentido; compreendeu-se que os pais percecionam que as crianças apresentam principalmente um nível elevado de sentimentos positivos face à transição escolar; que na perceção de autoeficácia que estes pais têm no que toca ao seu próprio envolvimento se sentem muito autoeficazes; foi também possível verificar que no que toca às diferenças entre os dois ciclos em estudo, as que mais foram ressaltaram pelos pais foram as mudanças associadas à criança, as mudanças em relação às estratégias de ensino e de aprendizagem e as alterações nas rotinas; e por fim, no que toca aos sentimentos que surgem por parte dos pais em relação ao processo de transição, estes apresentam elevados níveis de sentimentos positivos quando solicitado que pensem nos seus filhos a ingressar no 1º ano.