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- Ídolos ou figuras de referência? : exploração das celebridades como figuras de referência e a sua influência no bem-estar psicológicoPublication . Fernandes, Ana Filipa Tavares; Gouveia, Maria João Pinheiro MoraisA adolescência é caracterizada por uma desidealização e desinvestimento na relação com os pais e reinvestimento em figuras de referência (Erikson, 1968). Pensa-se que estas figuras (Cheung & Yue, 2019), podem contribuir para o desenvolvimento de diversas competências pessoais, podendo contribuir para um maior Bem-Estar Psicológico (e.g. crescimento pessoal). O principal objectivo desta dissertação é perceber em que medida as figuras de referência podem estar relacionadas com o Bem-Estar Psicológico , explorando estas relações numa amostra portuguesa de jovens adultos. Foi utilizada a escala Identification Emulation Idolatry (IEI) Idol Worship para medir os níveis de investimento nas figuras de referência. Utilizou-se o Bem-Estar Psicológico Global (versão reduzida de 18 itens) à qual se acrescentaram 3 dimensões (crescimento pessoal, aceitação de si e relações positivas com os outros) para medir os níveis de Bem-Estar Psicológico dos participantes. A amostra é constituída por 202 participantes, com idades entre os 18 e os 52 anos (M = 24,20; DP = 4,85) de ambos os sexos (F = 134; M = 68). As análises factoriais exploratórias revelaram que o instrumento IEI Idol Worship só consegue uma estrutura aceitável quando cada dimensão é utilizada como factor independente. Os resultados revelam que apenas existe uma associação negativa entre a “idealização” da IEI e o Bem-Estar Psicológico Global e uma associação positiva entre a “vinculação” e a dimensão “aceitação de si” do Bem-Estar Psicológico . Este é o primeiro estudo desta temática numa amostra de jovens portugueses.
- Papéis de género, satisfação conjugal e intimidade das relações homossexuais e heterossexuaisPublication . Brito, Raquel Filipa Augusto; Pereira, Maria GouveiaA satisfação conjugal e a intimidade apesar de fortemente estudadas nas relações heterossexuais, nas relações homossexuais ainda existe alguma escassez nas análises para este tipo de conjugalidade. Por isso, torna-se importante compreender como estas duas variáveis se comportam em torno dos relacionamentos entre sujeitos do mesmo sexo e perceber se existem diferenças nas relações heterossexuais e homossexuais. Tendo em conta que as crenças nos papéis de género são acontecimentos que ocorrem, maioritariamente, nas relações heterossexuais pela sua visão mais tradicionalista de papéis de género, pretende-se entender que relação existe entre as crenças nos papéis de género e a satisfação conjugal e a intimidade, nas conjugalidades homossexuais e heterossexuais. A amostra é composta por 202 participantes, 142 mulheres e 58 homens, com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos, sendo que 104 são heterossexuais, 31 são gays, 27 são lésbicas e 40 são bissexuais. Aos participantes foi pedido que respondessem à Escala de Avaliação da Crença nos Papéis de Género (Gender Roles Belief Scale) (Brown & Gladstone, 2012), à Escala de Avaliação da Satisfação em Áreas da Vida Conjugal (EASAVIC) (Narciso & Costa, 1996) e à Escala de Avaliação Pessoal de Intimidade em Relacionamentos (PAIR) (Schaefer & Olson, 1981). A análise dos resultados demonstrou que as lésbicas são o grupo que exibem maiores níveis de satisfação conjugal e intimidade comparativamente aos gays e aos heterossexuais e que os homens assim como os homossexuais no geral são os que se mostram em maior desacordo com os papéis de género tradicionais