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- Eficácia da técnica de recuperação por categorias com crianças testemunhas e a influência das características desenvolvimentaisPublication . Pereira, Inês Almeida; Almeida, Telma Sofia de SousaEntrevistar testemunhas oculares é um procedimento crucial para uma investigação policial, determinando por vezes o seu desfecho. É fundamental a aplicação de técnicas eficazes na condução de uma entrevista, maximizando a quantidade e precisão da informação relatada. Entrevistar crianças constitui um desafio acrescido para os profissionais, sendo essencial que os investigadores disponham de orientações adequadas para conduzir entrevistas de testemunhas com crianças. O presente estudo focou-se na comparação de duas técnicas de entrevista forense: a Recuperação por Categorias (RC) e o Relato Livre (RL). Foi igualmente analisada a influência das competências mnésicas e linguísticas, na quantidade e na qualidade da informação relatada. Trinta e nove crianças entre os 6 e os 9 anos de idade, participaram em duas sessões com 24h de intervalo entre si. Na primeira sessão foram administrados instrumentos de avaliação do Quociente de Inteligência (QI) Verbal (WISC-III) e, da capacidade mnésica (Figura Complexa de Rey), sendo também visualizado um vídeo de um evento neutro. Na segunda sessão, foram conduzidas entrevistas utilizando as técnicas de RC ou de RL. A quantidade e qualidade do relato não foram influenciadas pelas técnicas RC e RL. A idade revelou ser um fator determinante para a quantidade e a precisão do relato, assim como para a certeza da informação relatada. O desempenho na prova de memória foi também influenciado pela idade da criança e, o QI Verbal influenciou a informação relatada sobre os locais presentes no vídeo observado.
- Associação entre religiosidade, resiliência e bem-estar subjetivo em pessoas com dor crónicaPublication . Gudz, Iryna; Valente, Alexandra FerreiraA dor crónica é uma experiência multidimensional, idiossincrática, privada e subjetiva, influenciada por fatores biológicos, psicológicos, socioculturais e espirituais/religiosos, com um impacto económico e social significativo para sociedades e países. A resiliência e a religiosidade podem ser fatores protetores em pessoas com dor crónica. A associação entre religiosidade e medidas de ajustamento em pessoas com dor crónica pode ser explicada pela associação entre religiosidade e resiliência, por um lado, e de resiliência e ajustamento à condição de dor crónica por outro. O presente estudo tem como objetivos: (1) estudar os efeitos diretos e independentes da religiosidade e da resiliência no bem-estar; (2) estudar os efeitos diretos da religiosidade na resiliência, em pessoas portuguesas com dor crónica. A amostra foi constituída por 93 participantes adultos com dor crónica há pelo menos 3 meses. Os participantes responderam a um questionário sociodemográfico, a uma escala numérica de intensidade da dor (NRS), a um questionário de bem-estar subjetivo (PANAS-10), a uma escala de resiliência (CD-RISC-10) e a uma escala de religiosidade (BIAC). Os resultados deste estudo mostram que apenas a resiliência é um preditor do bem-estar subjetivo nesta amostra. Estes resultados mostram que a resiliência, mas não a religiosidade, é um fator protetor e um recurso em pessoas portuguesas com dor crónica.