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- Perfis de comportamento inibido em idade pré-escolar (3-6 anos) e sintomas de ansiedadePublication . Marques, Cárina Bianca Matos; Guedes, MaryseA inibição comportamental (IC) em idade pré-escolar pode ser definida com o retraimento biologicamente determinado perante pessoas, situações e atividades novas e associa-se a um risco acrescido de desenvolver sintomas de ansiedade, nomeadamente de ansiedade social. Apesar da IC não ser um conceito unitário, poucos estudos até à data procuraram caracterizar diferentes subgrupos de crianças com recurso a medidas multidimensionais de relato parental e comparar estes diferentes subgrupos relativamente aos sintomas de ansiedade. Assim, o nosso estudo teve como objetivos identificar diferentes perfis de crianças com IC e explorar se estes diferentes perfis se distinguem ao nível da sintomatologia ansiosa. A amostra foi composta por 108 mães de crianças com média de 53.79 meses que preencheram o Behavioral Inhibition Questionnaire e o Preschool Anxiety Scale para avaliar a IC e os sintomas de ansiedade, respetivamente. Os nossos resultados conduziram à identificação de dois perfis de crianças – crianças com níveis elevados e com médios de IC. As crianças identificadas como pertencentes ao subgrupo com níveis elevados de IC apresentaram comportamentos inibidos mais frequentes em contextos sociais (perante adultos, pares, situações de desempenho) e não-sociais (perante situações novas, de separação e desafio físico). As crianças identificadas como pertencentes ao subgrupo com níveis elevados de IC apresentaram mais sintomas de ansiedade generalizada, ansiedade social e medo de danos do que aquelas que foram identificadas como pertencentes ao subgrupo com níveis médios de IC. Estas diferenças entre os subgrupos foram de maior magnitude para os sintomas de ansiedade social.
- Os recursos, os desafios e o bem-estar docentePublication . Adriana Galhoz FerreiraEste artigo reporta os resultados de um estudo que teve por objetivo analisar até que medida as perceções de professores sobre os desafios e recursos da profissão docente estão relacionadas com o bem-estar docente. Participaram 320 professores que lecionam em escolas do ensino básico e secundário do continente português. Os dados foram analisados por meio de análises fatoriais confirmatórias, análise de regressão e de efeitos de moderação. Os principais resultados mostram que as variáveis associadas aos desafios da profissão docente (e.g., pressão e tempo, conflitos entre colegas, falta de suporte e confiança por parte dos superiores e baixa motivação dos alunos) são preditores negativos do bem-estar dos professores (psicológico e social), enquanto as variáveis ligadas aos recursos do trabalho (e. g., suporte dos colegas, eficácia docente coletiva, autonomia e consonância de valores) preveem positivamente o bem-estar dos professores. O estudo dos efeitos de moderação revela que os recursos do trabalho (e.g. suporte dos colegas, autonomia, eficácia docente coletiva, consonância de valores, cultura coletiva) amortecem os efeitos dos desafios do trabalho sobre o bem-estar docente (psicológico e social).
- Os recursos, os desafios e o bem-estar profissão docentePublication . Ferreira, Adriana Galhoz; Silva, José CastroEste artigo reporta os resultados de um estudo que teve por objetivo analisar até que medida as perceções de professores sobre os desafios e recursos da profissão docente estão relacionadas com o bem-estar docente. Participaram 320 professores que lecionam em escolas do ensino básico e secundário do continente português. Os dados foram analisados por meio de análises fatoriais confirmatórias, análise de regressão e de efeitos de moderação. Os principais resultados mostram que as variáveis associadas aos desafios da profissão docente (e.g., pressão e tempo, conflitos entre colegas, falta de suporte e confiança por parte dos superiores e baixa motivação dos alunos) são preditores negativos do bem-estar dos professores (psicológico e social), enquanto as variáveis ligadas aos recursos do trabalho (e. g., suporte dos colegas, eficácia docente coletiva, autonomia e consonância de valores) preveem positivamente o bem-estar dos professores. O estudo dos efeitos de moderação revela que os recursos do trabalho (e.g. suporte dos colegas, autonomia, eficácia docente coletiva, consonância de valores, cultura coletiva) amortecem os efeitos dos desafios do trabalho sobre o bem-estar docente (psicológico e social).
- Work Hard, Love Harder : uma análise aos fatores determinantes para o romance no trabalhoPublication . Santos, Inês Sofia Domingues; Sabino, AnaO presente estudo tem como objetivo principal investigar a relação entre as atitudes perante o romance no trabalho, a conscienciosidade e o equilíbrio trabalho família com a disponibilidade para ter um romance no trabalho. Procura perceber também o efeito moderador da política organizacional relativa ao romance (se é mais aberta ou fechada e se efetivamente é conhecida pelos membros de uma organização ou não). A amostra deste projeto é composta por 388 participantes. Para medir a Disponibilidade/Abertura para ter um romance no trabalho, foi utilizado um cenário hipotético e após a apresentação do mesmo foram apresentadas duas questões, uma que pretendia medir a disponibilidade para ingressar num romance no trabalho e outra que pretendia medir a reação para com o cenário. Os restantes construtos foram medidos por intermédio de escalas previamente validadas. Os resultados demonstram que as atitudes perante o romance no trabalho influenciam positivamente a abertura/disponibilidade para ingressar num romance deste tipo. A conscienciosidade influencia também a disponibilidade para ingressar num romance no trabalho, mas de forma positiva e não negativa (como é hipotetizado no presente estudo). Relativamente ao equilíbrio trabalho-família, não tem qualquer relação com a abertura para ter um romance no trabalho. A política organizacional não modera nenhuma destas relações. Este estudo demonstra a necessidade de serem definidas políticas de RH relativas aos romances no trabalho nos locais onde ainda não existem. No caso de já existirem devem ser apresentadas aos colaboradores de forma clara, pois há o risco de os mesmos não as conhecerem.
- Fatores identificados por professores de 2º e 3º ciclo, como necessários à implementação de medidas universaisPublication . Trigo, Núria Sanches; Silva, José CastroO presente estudo teve por objetivo principal caracterizar os principais fatores, indicados por professores de 2º e 3º ciclo, como sendo necessários à implementação das medidas universais estabelecidas nos princípios e nas normas que garantem a inclusão (DL 54/2018). Adicionalmente foram também estudadas as crenças dos professores acerca das práticas pedagógicas diferenciadas. Os participantes foram professores de 2º e 3º ciclo atualmente a lecionar na área metropolitana de Lisboa. Os dados foram recolhidos através de uma entrevista semiestruturada a 23 professores e através da aplicação de um questionário sobre diferenciação administrado junto de uma amostra de 137 professores. Os resultados revelam que os professores têm crenças positivas face às práticas diferenciadas e identificam como principais fatores necessários à implementação das medidas universais: a formação, o aumento dos recursos materiais e a redução do número de alunos por turma. Não foi encontrada nenhuma relação estatisticamente significativa entre as variáveis estudadas. Estes dados permitem identificar o que será necessário para garantir que os professores são capazes implementar as medidas universais que lhes são exigidas na nova legislação.