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- A experiência de ser deputado: uma abordagem fenomenológica existencialPublication . Alves, Carla Maria Ferraz Dias; Rodrigues, Vitor AmorimEsta investigação incide sobre a experiência de cinco parlamentares eleitos à Assembleia da República. A metodologia qualitativa aplicada foi o método fenomenológico de Amedeo Giorgi que tem com objetivo o estudo da intencionalidade da vivência humana. A amostra é constituída por 3 homens e duas mulheres, com idades entre 30 e 40 anos, representantes de cinco partidos políticos. A análise focou-se na exploração das vivências individuais dos sujeitos no âmbito do exercício da função, bem como das suas motivações e perceções do papel que desempenham. Os resultados revelaram que embora não exista uma experiência comum de ser deputado verifica-se a partilha de insatisfação e desgaste na vivência do quotidiano parlamentar que os sujeitos procuram contornar com resiliência e perseverança através de várias estratégias de compensação.
- Relação entre o funcionamento familiar, ideação suicida e comportamentos autolesivos em adolescentesPublication . Real, Catarina Ramos; Pereira, Maria GouveiaA literatura tem demonstrado uma relevante influência do funcionamento familiar na adoção de comportamentos de risco por parte de adolescentes, nomeadamente comportamentos suicidas e autolesivos (Mesquita, Ribeiro, Mendonça & Maia, 2011). O presente estudo procura, através da utilização do Modelo Circumplexo de Olson em três elementos do agregado familiar (filhos, mães e pais), compreender a relação entre o funcionamento familiar e os comportamentos acima citados. Os dados foram recolhidos de uma amostra total de 82 adolescentes, com idades compreendidas entre os 16 e os 19 anos, da área da grande Lisboa, cujos pais e mães também preencheram os questionários. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Coesão e Flexibilidade Familiar FACES IV (Olson, 2011), o Inventário de Comportamentos Autolesivos (Duarte e Gouveia-Pereira, 2015) e o Questionário de Ideação Suicida (Reynolds, 1988) e os resultados mostram que 35,4% dos adolescentes apresentam comportamentos autolesivos (N=29), 64,6% não apresentam estes comportamentos (N=53) e 13,4% dos adolescentes apresentam ideação suicida, sendo que a maioria que apresenta sintomatologia suicida, adota comportamentos autolesivos (72,7%). Os resultados demonstram uma forte influência do funcionamento familiar na adoção de comportamentos autolesivos/ideação suicida, sendo a correlação estabelecida por estas variáveis negativa, ou seja, quanto melhor o funcionamento familiar, menor a presença de comportamentos autolesivos/ideação suicida. Os resultados também demonstram diferenças na percepção do funcionamento familiar, entre filhos e mães em adolescentes que apresentam CAL. Tendo em conta os resultados obtidos, este tipo de investigação deverá ser continuado no futuro, nomeadamente contemplando as percepções de filhos, mães e pais.
- O que sentiste antes? O que sentiste depois? Porque os fizeste? As emoções e funções dos comportamentos autolesivos na adolescênciaPublication . Palma, Adriana Rafaela Lopes; Pereira, Maria GouveiaA presente investigação tem como objetivo analisar nos adolescentes os Comportamentos Autolesivos, as Funções dos Comportamentos Autolesivos e ainda as Emoções que poderiam estar envolvidas na prática destes comportamentos. Desta forma, correlações foram feitas entre os CAL e as suas Funções Intrapessoais e Interpessoais, entre as Emoções e os CAL e, por fim, foi feita uma diferença entre médias das emoções estudadas com o objetivo de analisar diferenças significativas nas emoções entre o momento Antes e Depois da realização dos CAL. A amostra considerou apenas os adolescentes que relataram ter praticado comportamentos autolesivos. Desta forma, dos 230 adolescentes inquiridos, 90 adolescentes com idades compreendidas entre os 15 e os 21 anos, relataram ter tido comportamentos autolesivos sendo que, 33.3% pertencem ao género masculino e 66.7% ao género feminino. Os instrumentos usados neste estudo foram: Inventário dos Comportamentos Autolesivos (ICAL), Inventário das Emoções e por fim, o Inventário das Funções dos Comportamentos Autolesivos. Os dados revelaram que os CAL encontravam-se mais fortemente associados às Funções Intrapessoais, especialmente à Função Auto-Punição. Revelaram ainda que as Emoções Negativas Antes e Depois da realização dos CAL encontram-se correlacionadas positivamente com os Comportamentos Autolesivos e por fim, pode concluir-se que existe uma diminuição significativa das Emoções Raiva, Injustiça, Ansiedade, Desespero, Frustração e Revolta e um aumento significativo nas emoções Alívio, Satisfação, Culpa e Vergonha do momento Antes para o Depois da realização dos Comportamentos Autolesivos.