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- Relação entre Indução do Humor através da Música e Evocação de Memórias AutobiográficasPublication . Almendra, Rita Luís do Carmo; Cláudio, VictorA relação que a música exerce na memória tem suscitado várias abordagens e interpretações. O interesse pelo tema tem vindo a evidenciar-se nos últimos anos entre a comunidade científica sobre diversos contextos, populações clínicas ou com características particulares, sendo em Portugal uma área de investigação recente. Este estudo realizado em laboratório possui um carácter experimental. Como metodologia utilizada, procedeu-se à aplicação do Inventário de Sintomas Psicopatológicos, o Inventário de Depressão de Beck, o Inventário de Ansiedade Estado e Traço, a Escala de Avaliação Emocional e a Escala Aceitando o Passado/ Relembrando o Passado e dois estímulos musicais distintos, que procuram induzir estados emocionais específicos no sujeito – tristeza e alegria. O objectivo, compreender de que forma influenciam a valência emocional das memórias autobiográficas evocadas perante a tarefa de Memória Autobiográfica. Os resultados demonstram que, em ambas as amostras os participantes invocaram mais memórias autobiográficas de valência emocional positiva, o que não permite a linearidade entre o procedimento de indução do humor e relação entre a valência das memórias. Concluímos que o processo de indução de humor e memória é um tema complexo que exige uma abordagem aprofundada no seu entendimento e concepção, particularmente na indução de estados de tristeza nos sujeitos. Contudo, encontramos evidências que suportam a noção de congruência entre indução de estados de humor positivos e evocação de memórias autobiográficas de valência positiva.
- Quanto mais me bates menos gosto de mim: a violência conjugal e a vinculação, os esquemas desadaptativos precoces, a ansiedade e a depressãoPublication . Benito, Patrícia Luna Pais; Cláudio, VictorA presente investigação teve como principal objectivo estudar a violência conjugal de forma multifacetada, abrangendo a vertente física e emocional. Deste modo, propomo-nos a compreender as características desta problemática no que concerne à saúde mental dos intervenientes, tanto em vítimas como em agressores. Este estudo deu primazia aos esquemas desadaptativos precoces, aos estilos de vinculação e à sintomatologia da depressão e da ansiedade, tendo também em conta as questões relacionadas com o género e a duração da relação. A pertinência fundamenta-se pelas inúmeras consequências deste fenómeno, tanto a nível psicológico como físico, sendo por isso considerado um problema de saúde pública. Este estudo foi dirigido a casais casados, que coabitem na mesma residência. As variáveis foram avaliadas através do: Inventário de Violência Conjugal (IVC), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Escala de Vinculação do Adulto (EVA), Inventário de Ansiedade Estado e Traço (STAI), Inventário de Problemas Interpessoais (IPP-64), Questionário de Esquemas de Young (YSQ), Inventário de Sintomas Psicopatológicos (BSI), Escala de Avaliação Emocional (EAS), Aceitando o Passado / Relembrando o Passado (ACPAST/REM). Os principais resultados sugerem que a violência conjugal está correlacionada com as diferentes psicopatologias, salvo os estilos de vinculação, em termos de vitimização e perpetuação. Concluímos também que as vítimas de violência emocional apresentam maior nível de sintomatologias nas patologias analisadas. Foi averiguada uma igualdade de género para a vitimização da violência conjugal. A duração da relação, nesta amostra, não influenciou os níveis de violência.
