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- Idade dos afetos: Crenças sobre a relação intergeracionalPublication . Seguro, Márcia Filipa Nunes; Leal, Isabel PereiraO presente estudo tem como principal objetivo construir e validar uma escala de crenças sobre a relação intergeracional entre avós e netos e, posteriormente, descrever as crenças dos netos, em idade infantil. A amostra, não probabilística ou intencional, é composta por 281 crianças com idades compreendidas entre os 7 e os 12 anos e capacidade de ler e compreender a língua portuguesa. Os instrumentos constaram de um questionário sociodemográfico de caracterização da amostra e das relações intergeracionais e uma escala de crenças sobre as relações intergeracionais entre avós e netos. O delineamento é do tipo observacional-descritivo transversal. Os instrumentos foram construídos com base na literatura e em três entrevistas semiestruturadas em profundidade. As entrevistas foram sujeitas a análise de conteúdo, de onde decorreram os itens da escala. Foi realizado um pré teste com três crianças para verificar a compreensão dos itens e ajustar a escala. A amostra foi recolhida e procedeu-se à validação psicométrica da escala. A Análise Fatorial Exploratória permitiu validar e destacar 4 fatores que remetem para os papéis inerentes às relações convencionais (emocional, instrumental, social e simbólico) e não convencionais. Foram realizadas análises descritivas e testes estatísticos no sentido de caracterizar a amostra e as relações intergeracionais entre avós e netos. As análises permitiram enfatizar a predominância de uma relação convencional com papeis tipicamente emocionais, sociais e simbólicos e instrumentais. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre géneros em função do papel não convencional. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas conforme a existência de irmãos.
- "Crenças da sociedade sobre a relevância da relação avós-netos"Publication . Salema, Rita Rodrigues da Gama Lobo; Leal, Isabel PereiraO presente estudo tem como objetivo perceber quais as crenças da sociedade sobre a relação avós-netos. O material utilizado é, além de um questionário sociodemográfico para caracterização da amostra, uma escala de crenças sobre relações avós-netos construída e validada para o efeito. A amostra é composta por 494 sujeitos, sendo que 390 são do sexo feminino, e 104 do sexo masculino, tendo idades compreendidas entre 16 e os 76 anos de idade. O processo de validação da escala, resultou numa estrutura fatorial composta por quatro fatores, o primeiro referente à construção de vínculos, o segundo referente aos ganhos secundários pela presença ativa dos avós na família, o terceiro referente à função instrumental dos avós e o quarto é referente à função emocional dos avós. Com o intuito de perceber se há relação entre as variáveis em estudo, foram efetuadas correlações de Pearson, posteriormente foi realizado o teste t- student para amostras independentes para perceber se existem diferenças entre as variáveis. Observamos que existem diferenças significativas ao nível das crenças na relação avós-netos relativamente à zona de habitação e relações entre a disponibilidade horária e mental, bem como uma redução da função instrumental à medida que a idade aumenta, possivelmente devido à gradual inversão de papéis na qual os avós passam de prestadores de cuidado a alvo de cuidados.