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- "Agressividade e ambiente familiar na toxicodependência"Publication . Zoio, Vanessa Alexandra Morais Rodrigues; Peixoto, FranciscoA toxicodependência é caracterizada por uma realidade complexa, muitas vezes associada a ambientes familiares menos funcionais e a comportamentos agressivos por parte dos consumidores e/ou dependentes. Uma vez que a família é a primeira fonte de socialização do indivíduo, torna-se pertinente averiguar a influência deste contexto no fenómeno da toxicodependência, assim como verificar a associação de comportamentos agressivos a este fenómeno. Os objetivos desta investigação são os seguintes: a) Avaliar as diferenças significativas entre os dois grupos amostrais (toxicodependentes vs. não toxicodependentes), em relação aos scores de ambiente familiar e agressividade; b) Avaliar a associação entre agressividade e ambiente familiar no grupo de sujeitos toxicodependentes e no grupo de sujeitos não toxicodependentes; c) Verificar a existência de associação significativa entre a toxicomania e a agressividade; d) Verificar a existência de associação significativa entre a toxicomania e o ambiente familiar. A amostra é constituída por 44 adultos (dos 18 aos 45 anos), sendo que 22 participantes apresentam consumo de substâncias psicoativas e os restantes 22 não. Os instrumentos utilizados são i) o Questionário de dados sociodemográfico, ii) o Instrumento do Historial Familiar (IHF) e iii) o Questionário de Agressividade. No que diz respeito ao ambiente familiar não se verificaram diferenças significativas em relação aos dois grupos amostrais, contudo, o grupo de sujeitos toxicodependentes apresenta um nível de agressividade ligeiramente superior (M = 2,43; DP = 0,6), comparativamente ao grupo de sujeitos não toxicodependentes (M = 2.06; DP = 0,47). A correlação entre a “Agressividade” e o “Ambiente Familiar” nos dois grupos amostrais é forte (r=0,626; p=0,05), a correlação entre a “Agressividade” e a “Toxicodependência” foi negativa e moderada (r = -0,331; p =0,028) e a associação entre o “Ambiente Familiar” e a “Toxicodependência” foi nula (r = 0,090; p = 0,560).
- Unravelling a Relationship Between Sexual Beliefs, Sexual Difficulties and Factors of Sexual Excitation and Inhibition in a Portuguese SamplePublication . Paulo, Victória Isabela Iablonski; Carvalheira, Ana AlexandraAté o momento não encontrámos estudos para avaliar o efeito das crenças sexuais na excitação sexual, ou a sua relação com dificuldades sexuais. Este estudo teve como objetivo determinar a existência de uma relação entre as crenças sexuais, dificuldades sexuais e fatores de excitação e inibição sexual numa amostra de respondentes de língua portuguesa. Também foram identificadas as principais dificuldades sexuais relatados por homens e mulheres. As propriedades psicométricas do Inventário de Excitação Sexual/Inibição Sexual para Mulheres e Homens (SESII-W/M), e do Questionário de Crenças Sexuais Disfuncionais (SDBQ), foram testadas. A amostra não-clínica de 1.878 homens e mulheres, com uma média de idade de 35,9 anos, cuja atividade sexual tinha sido exclusivamente com o sexo oposto (92,6%), foi recrutada através da Internet. Os instrumentos incluíram informação sócio-demográfica, um questionário sobre o estado do relacionamento, o SESII-W/M, o SDBQ e dificuldades sexuais auto-relatadas. A análise dos dados considerou um nível de significância α < 0,05 e revelou diferenças significativas em todos os testes aplicados. A dificuldade sexual mais freqüentemente relatada referiu a "ejaculação precoce" nos homens e a "dificuldade em conseguir o orgasmo" em mulheres. O SESII-W/M revelou-se um instrumento fraco, mas aceitável. A fiabilidade de ambos os questionários sugeriu a exclusão de algumas dimensões. Os resultados deste estudo indicam claramente uma associação entre as variáveis, embora sejam necessários mais estudos para determinar a causa. A validação do SESII-W/M para o português pode beneficiar estudos futuros de fatores de excitação e inibição sexual.