Browsing by Author "Romano, Ana Esteves Monteiro Grenha"
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- Resiliência familiar no contexto da doença crónica pediátrica : impacto do desgaste do Cuidador familiar e do crescimento pós-traumático nas respostas de doping dos pais cuidadoresPublication . Romano, Ana Esteves Monteiro Grenha; Ramos, CatarinaIntrodução: A doença crónica pediátrica tem sido conceptualizada como um acontecimento extremamente disruptivo que ultrapassa o nível individual, refletindo-se em toda a família. A partir do momento em que há um diagnóstico, os papéis e as responsabilidades dos cuidadores mudam para se acomodar às necessidades da criança. O coping é considerado um processo que contribui ativamente para a adaptação familiar à doença. O principal objetivo desta investigação é avaliar o coping e a sua relação com diversos fatores clínicos, sociodemográficos e psicossociais, nomeadamente o desgaste do cuidador familiar e o crescimento pós-traumático (CPT). Método: A amostra é constituída por 127 participantes (M = 40,25; DP = 7,38) que são ou foram cuidadores de crianças/ adolescentes com doenças crónicas, cujo diagnóstico foi feito entre os 0 e os 19 anos e fluentes na língua portuguesa. Através da plataforma Google forms, os participantes responderam ao protocolo de investigação, no qual constou o questionário de dados sociodemográficos e clínicos, o Coping Health Inventory for Parents (CHIP), a Escala da sobrecarga do cuidador (EDCF) e o Inventário de Desenvolvimento Pós-Traumático (IDPT). Resultados: Verificou-se uma correlação negativa e significativa entre o coping e o desgaste do cuidador (r = 0,19; p = 0,031) e por outro lado verificou-se uma correlação positiva e significativa entre o coping e o CPT (r = 0,38; p ≤ 0,001). O modelo final de coping foi significativo (F (5,121) = 10,98; p ≤ 0,01) e constituído pelas variáveis Relações com os Outros (β = 0,33; p ≤ 0,01), Desgaste da Relação (β = 0,15; p = 0,058), Desgaste Objetivo (β = -0,21; p = 0,009), Crescimento Pessoal (β = 2,61; p = 0,010) e situação atual (β = 2,10; p = 0,038) são as principais preditoras do coping nesta amostra. Conclusão: Este estudo contribui com importantes evidências para o estudo do coping no Modelo de Resiliência Familiar, sendo que se propõem que estudos futuros incluam variáveis positivas para a compreensão do coping, neste modelo.