Browsing by Author "Dias, Maria João de Matos"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Presença, aliança e atitudes dos clientes face à terapia onlinePublication . Dias, Maria João de Matos; Sousa, Daniel Cunha Monteiro deProblema: A pandemia obrigou a várias mudanças que tiveram de ser implementadas rapidamente. Uma delas foi a passagem dos acompanhamentos psicológicos do contexto face-a-face para o contexto online. Esta mudança ocorreu sem que muitos clientes, psicólogos e psicoterapeutas estivessem preparados para ela, ou tivessem intenção de a realizar. Objetivos: Perceber qual a perspetiva dos clientes sobre 1) a presença terapêutica online, 2) o estabelecimento da aliança terapêutica em contexto online, 3) as suas atitudes face à terapia online e 4) a influencia da experiência prévia com terapia online nas atitudes face à mesma. Método: A amostra é constituída por 225 participantes (117 terapeutas e 108 clientes), com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos. A recolha de dados decorreu totalmente online. Resultados: Os resultados evidenciam níveis elevados de Presença e de Aliança Terapêutica tanto em terapeutas como em clientes, e que as Atitudes dos Clientes face à Terapia Online são neutras. A experiência prévia não demonstrou ter um efeito significativo nas Atitudes, na Presença e na Aliança Terapêutica. Contudo, as Atitudes dos Clientes face à Terapia Online correlacionaram-se e demonstraram ser preditoras da Presença e da Aliança Terapêutica dos Clientes, estando também correlacionadas com a Presença Terapêutica dos Terapeutas. Conclusão: As Atitudes dos Clientes face à Terapia Online, são um aspeto e um preditor importante da Presença e da Aliança Terapêutica dos Clientes e da Presença dos Terapeutas, em contexto online, e que por isso devem ser tidas em conta neste processo.
- Presença, aliança e atitudes dos clientes face à terapia onlinePublication . Dias, Maria João de Matos; Sousa, Daniel Cunha Monteiro deIntrodução: A presente investigação tem como objetivo avaliar a manifestação das variáveis: stress percebido, alexitimia, ansiedade e depressão em pacientes com doenças autoimunes e avaliar se existe um possível efeito mediador da alexitimia na relação entre o stress percebido e a ansiedade e a depressão. Método: Este estudo conta com 347 participantes (Midade = 39,60; DP = 12,38) e a amostra é não probabilística e por conveniência. Procedeu-se à aplicação de um questionário online, constituído pela Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar, a Escala de Stress Percebido, e a Escala de Alexitimia de Toronto. Resultados: Verificou-se que as variáveis em estudo se encontram correlacionadas positiva e significativamente entre si. Adicionalmente, tanto o stress percebido como a alexitimia têm efeitos diretos, totais e indiretos significativos na depressão e na ansiedade. Observou-se que o stress percebido é um preditor mais elevado de ansiedade (βalexitimia = 0,22; p ≤ 0,001; βstress percebido = 0,62; p ≤ 0,001) e depressão (βalexitimia = 0,21; p ≤ 0,001; βstress percebido = 0,56; p ≤ 0,001), do que a alexitimia. Discussão: Este estudo permite elucidar sobre um mecanismo de gestão de stress percebido dos pacientes com doenças autoimunes, bem como o efeito de mediação parcial do stress percebido no aumento do impacto da alexitimia na ansiedade e na depressão.