Browsing by Author "Baleca, Andreia Filipa Baltazar"
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- Faz como eu e mostro-te quem sou: Efeitos da imitação nos comportamentos sociais de um jovem adulto com perturbação do espectro do autismoPublication . Baleca, Andreia Filipa Baltazar; Pimentel, Júlia van Zeller de SerpaO nosso estudo tem como principal objectivo perceber a eficácia de uma prática interventiva, que utiliza como estratégia a imitação, nos comportamentos sociais de um jovem adulto com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA). Foram assim focados como alvo de medição comportamentos distais, comportamentos exibidos para o adulto mas que não implicam contacto físico (olhar para o adulto, contacto ocular, sorrir para o adulto e vocalizar para o adulto) e proximais, comportamentos para o adulto que implicam contacto físico (tocar no adulto). O participante deste estudo, um jovem adulto do sexo masculino com PEA de 26 anos, pertence ao nível socioeconómico médio-alto e foi diagnosticado aos 3 anos com a perturbação. Apresenta défices nas 3 áreas da tríade que caracteriza esta perturbação (interacção social, comportamento e comunicação), principalmente na interacção social, além de um quadro de Deficiência Intelectual. Frequenta actualmente um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) numa Instituição onde decorreu este estudo. Tendo em mente o objectivo do estudo e para o clarificar, foi realizada uma investigação de sujeito único, metodologia que assume um carácter quantitativo e experimental, com um desenho de reversão ABAB (A – linha de base: a interacção onde era dada uma resposta responsiva sem imitação; B – intervenção: imitação de todos os comportamentos). Exigindo esta metodologia a descrição detalhada do participante, foram ainda usados, como instrumentos para recolha desta informação, entrevistas semi-estruturadas aos principais intervenientes no caso (Pai, Monitora, Psicóloga), uma escala de Avaliação de Traços Autísticos (ATA, Ballabriga, Escudé & Llaberia, 1994) e a análise documental do processo. Através dos resultados, verificou-se que a intervenção foi eficaz e provocou o aumento em um dos comportamentos sociais distais (olhar para o adulto), não permitindo os resultados afirmar a sua eficácia quanto aos restantes (contacto ocular, sorrir para o adulto e vocalizar para o adulto). Quanto aos comportamentos proximais (tocar do adulto), os resultados obtidos também não permitiram afirmar que a intervenção foi responsável pelo seu aumento.
