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Abstract(s)
A avaliação formativa é preconizada nos documentos legais para o
ensino básico, embora se verifique uma tendência para centrar a avaliação em
resultados quantificados da aprendizagem. Esta tendência alargou-se à educação
pré-escolar, tornando-se habitual a construção e adoção de checklists, por faixas
etárias, que permitem quantificar percentagens das aprendizagens “adquiridas”
e “não adquiridas”. Esta prática, não agradando a muitos educadores, é aceite,
por falta de alternativas, como exigência a cumprir. A perspetiva de avaliação
formativa adotada pelas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar
(OCEPE, 2016) considera-a como intimamente ligada ao planeamento e como
suporte do educador na construção e gestão do currículo. Esta perspetiva, em
consonância com os fundamentos e princípios das OCEPE, remete para
conceções teóricas que encaram a avaliação, como “recolha de informações para
tomar decisões sobre a prática”, como uma construção de sentido que envolve
todos os intervenientes (educadores/as, crianças e pais). Este processo, que
assenta na recolha e organização de documentação pedagógica, integra
diferentes vertentes da avaliação: ao ser orientadora do planeamento da ação
constitui-se uma avaliação “para” a aprendizagem, sendo a participação das
crianças nesse planeamento e avaliação vistos “como” um meio de
aprendizagem, inclui, ainda, uma avaliação “da” aprendizagem, centrada na
descrição dos progressos de cada criança, partilhada com crianças e pais. Se
muitos educadores concordam com esta perspetiva, manifestam também
dificuldades. Na implementação das OCEPE “Para remar contra a maré”
considerou-se prioritário promover formação contínua, que apoiasse práticas de
planeamento e avaliação interligadas.
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Keywords
Citation
In Monteiro, V., Mata, L., Martins, M., Morgado, J., Silva, J., Silva, A., & Gomes, M. (Orgs.). Educar hoje: Diálogos entre psicologia, educação e currículo (247-260). Lisboa: Edições ISPA.